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Em sua explanação ele ainda enumerou 10 setores da extensa cadeia produtiva do agro para jornalistas e influenciadores do agronegócio sobre o impacto dos produtos do campo na vida das pessoas. Como órgãos de pesquisas, universidades, indústria de insumos, produtores, indústria de alimentos, antes de chegar aos consumidores. Não é pouco, pois o setor todo faturou e movimentou em 2021 o valor fora da realidade para o cidadão comum: R$ 1,129 trilhão. “Precisamos ter visão sistêmica da cadeia produtiva. O agro não é sozinho”, propôs.
Ele ainda mostrou uma panorâmica das últimas 5 décadas, quando o Brasil deixou de ser ameaçado pela falta de alimentos, como divulgava em 1968 um jornal com o texto “Escassez alimentar no Brasil”, e já em 2020, com imagem positiva do agronegócio em capas de revistas como Forbes – “A Força do Agro” -; Veja – “Fazendas Verdes”; e Globo Rural – “O Agro é Delas”.
O presidente da ABMRA sugere o mesmo caminho que fizeram incipientes produtores lá atrás para superar o atual momento da falta de entendimento do peso do agro na economia do Brasil.
“Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro entende. Comunicação são estratégias e são escolhas”, afirma. “O agro precisa sair de fora da porteira e falar e ter a empatia da população para os produtos do agronegócio”, defende Ricardo Nicodemos.
Ele comparou a falta de entendimento de marcas consagradas sobre entendimento do agronegócio, como propagandas recentes de má comunicação da Heineken, Bradesco e Spoleto sobre o setor.
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Pesquisa e nova comunicação
Durante sua exposição, Ricardo Nicodemos apresentou a síntese da 8ª “Pesquisa ABMRA hábitos do produtor rural”, realizada em profundidade com entrevistas pessoais, de uma hora e meia de duração com 278 questões. Uma radiografia do setor. Informações necessárias para se compreender bem de perto os empreendimentos rurais e entender quais estratégias se utilizar para comunicar.
Na compilação de dados de todo o Brasil se soube, por exemplo, que a faixa etária média do produtor rural brasileiro é de 46,4 anos. Que apenas 10% dos produtores têm formação universitária. E um dado interessante de que 80% dos produtores declaram estar na profissão por seguir a tradição da família. E, por fim, 11% declarou ser produtor porque o setor é rentável, apresentou Ricardo Nicodemos.
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