Uma salamandra chamada Cheese, viralizou em um vídeo publicado no Instagram. Nele, é possível ver o animal, que é de uma espécie chamada axolote, fitar diretamente a câmera e mudar as cores de suas guelras de laranja para púrpura em poucos segundos.
O vídeo foi publicado por uma influenciadora do Instagram chamada Emily (@emilywithanimals), que costuma publicar vídeos e outros conteúdos com seus animais de estimação.
Desde que foi compartilhado, o vídeo estrelado por Cheese se tornou viral no Instagram, acumulando mais de 725 mil curtidas e mais de 1 milhão de visualizações.
O axolote, anfíbio nativo dos lagos da Cidade do México, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco, está quase extinto na natureza — sobretudo por causa da proliferação de espécies invasoras de peixes e da poluição da água nos agitados canais da cidade.
Algumas espécies se transformam em salamandras que vivem na terra, perdendo as caudas semelhantes a girinos e as brânquias da cabeça. Os axolotles vêm sendo estudados pelos cientistas por seu poder de regeneração. Além disso, ele pode ajudar os pesquisadores a desvendar a chave de imunidade ao câncer.
E não é só isso. Os axolotes têm sido usados no México como remédio para algumas condições associadas à gravidez, fraqueza e doenças respiratórias.
Um grupo de freiras em Patzcuaro, no México, cria legalmente uma espécie de axolote, cujo nome científico é Ambystoma dumerilii, e usa os animais como ingrediente de um xarope para tosse, embora tradicionalmente eles fossem consumidos como parte de um caldo.
Bastante antigo, o axolote é original do México e está presente no país desde antes da chegada dos espanhóis. Tanto é, que ele faz parte da mitologia local, e seu nome é prova disso!
Reza a lenda que esse animais marinhos diferentes seriam a reencarnação do antigo deus asteca Xolotl, responsável pelo fogo e pela iluminação.
Descrito como um deus com esqueleto de homem e cabeça de monstro. Não à toa, sua figura lembra muito a de uma salamandra aquática com brânquias externas.
Em biologia, a neotenia é um fenômeno caracterizado por quando uma espécie mantêm suas características larvais mesmo depois de chegar à fase adulta.
Lembrando que os axolotes são uma espécie de salamandra, o normal é que os animais dessa ordem se desenvolvam na água, tornando-se terrestres após a metamorfose.
Os axolotes, contudo, até podem passar por essa mudança. Mas, em geral, permanecem a vida toda com características típicas do estado larval da salamandra, como brânquias externas e barbatana caudal.
Os únicos animais vertebrados capazes de se regenerar, as salamandras sempre chamaram a atenção de cientistas ao redor do mundo. Nesse sentido, os axolotes se destacam ainda mais!
Entre suas “habilidades”, estão a capacidade de se recuperar de feridas sem deixar cicatriz. A regeneração de extremidades amputadas, e a reparação completa da medula espinhal em caso de lesões.
Atualmente, o lago Xochimilco, na Cidade do México, é o único lugar do mundo onde é possível encontrar axolotes “selvagens”. E, mesmo assim, em pouca quantidade.
De acordo com um censo realizado de 1998 a 2008, em 1998, o lago contava com uma população de seis mil axolotes. Esse número já havia caído para mil em 2003, e para 100 em 2008.
Os pesquisadores apontam que as principais ameaças para a espécie são a poluição da água e a introdução de espécies, como carpas e tilápias, no lago Xochimilco.
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