Em setembro e outubro, por exemplo, o incremento em relação ao mês anterior foi de, respectivamente, 13,27% e 5,56%. Neste mês ficou em 3,90%, indício de que se está chegando a um ponto de equilíbrio.
Considerados os custos, é cedo para que isso aconteça. Pois ainda que a média atual corresponda a uma variação anual ligeiramente superior a 20%, os custos de produção subiram mais que o dobro (em outubro, variação anual de 44% pelo último levantamento da Embrapa Suínos e Aves; em novembro corrente, esse índice deve subir bem mais).
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A questão, aqui, é que o mercado final dá seus primeiros sinais de exaustão. Tanto que, após obterem altas expressivas até meados da primeira quinzena, os preços do suíno vivo e do boi em pé apresentaram forte recuo – porque, em essência, tornou-se difícil repassar ao consumidor as altas até aqui registradas. E o avanço do frango vem sendo sustentado pela competitividade frente às outras duas carnes.
Isso, claro, não significa que os preços venham a retroceder. O início de novo mês e o período de Festas devem dar alento à comercialização, garantindo que em dezembro ocorra a superação da cotação neste mês registrada e se obtenha novo recorde.
Mesmo isso, porém, não deve alterar de forma significativa o preço médio registrado neste ano, afetado de maneira substancial pelas ocorrências em torno da Covid-19. Até aqui, novembro, o preço médio do frango em 2020 (R$4,58/kg) se encontra menos de 10% – ressalte-se: menos de 10%! – acima da média registrada em 2019 (R$4,18/kg). E (retomando novamente o levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves) até o outubro o custo médio de produção de 2020 se encontrava 22,5% acima do registrado nos mesmos 10 meses do ano passado.
Por Avisite
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