O balanço do ano e as perspectivas para 2020 foram apresentadas pelo presidente do Sistema Faemg, Roberto Simões, em coletiva de imprensa na última quinta-feira (12), em BH.
A valorização da pecuária, em especial da carne bovina, foi um dos destaques de 2019. Os produtos pecuários tiveram faturamento 11,7% maior em relação ao ano passado, totalizando R$ 28,8 bilhões. Em novembro, a arroba atingiu o recorde de R$ 230,00. E com a demanda internacional aquecida, o mercado deve se manter atrativo para os produtores em 2020. E deve puxar também o crescimento para o mercado de grãos, especialmente milho e soja, principais componentes da ração animal. A safra mineira de grãos foi recorde em 2019, ultrapassando os 14 milhões de toneladas e, a depender do clima, pode ser novamente responsável por grande contribuição econômica ao estado.
“De modo geral, foi um ano positivo, de retomada do crescimento. O que caracteriza o nosso setor, e faz da economia mineira uma das mais fortes, é a diversificação da produção. Quando um produto não vai bem, outros têm bom desempenho e equilibram os indicadores”, disse o dirigente.
Segundo Simões, “foi um ano bom para grãos, cana-de-açúcar e carnes. E foi ruim para as cadeias do café e do leite, pelos preços que estão muito contidos. A cotação do café começou a reagir na Bolsa nos últimos dias, e a perspectiva é boa. Para o leite, estamos em período de safra, e os preços seguem estáveis, o que é também uma sinalização positiva para o setor produtivo”.
“O preço das carnes deve se manter alto ainda por um tempo, antes de recuar. Voltará a se estabilizar, mas em patamares mais altos do que vinham ‘estacionados’ há mais de três ano. A grande elevação foi motivada principalmente por uma demanda gigantesca pela China, mas é também reflexo da recuperação de preços, após longo período pouco compensatórios frente aos custos de produção.”
O dirigente avaliou que “o cenário econômico brasileiro começa a ser muito favorável e as perspectivas para 2020 são otimistas. Com boas condições climáticas, esperamos crescimento de até 3% no PIB do agronegócio”.
Fonte: Datagro
A queda é explicada, principalmente, pelo fim da colheita da soja. Porém a proximidade de…
Áreas da Bahia e atingem Sergipe neste fim de semana, na região o Recôncavo Baiano,…
Contratos de julho e dezembro de 2025 registram alta na Bolsa de Nova York, impulsionados…
A previsão do tempo indica chuvas concentradas no Norte do país e áreas do leste…
Em meio a tensões cambiais e expectativas energéticas, farelo e óleo de soja apresentam movimentos…
Após meses de estabilidade, o mercado do bezerro em Mato Grosso surpreendeu com uma valorização…
This website uses cookies.