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Os recuos do 1° vencimento nas Bolsas de Chicago e de Kansas foram de 2,8% e 0,4%, respectivamente, de julho para agosto, com médias de US$ 7,8425/bushel (US$ 288,16/toneladas) para o Soft Red Winter na CBOT e de US$ 8,6750/bushel (US$ 318,75/t) para o Hard Winter em Kansas.
As desvalorizações foram relacionadas à contínua exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro, incluindo o trigo, e ao aumento na estimativa de produção da Rússia. A SovEcon, consultoria russa, elevou novamente a projeção da safra da Rússia, que deverá atingir o recorde de 94,7 milhões de toneladas, devido às boas condições climáticas, que favoreceram o rendimento. Apesar disso, as exportações russas seguem ocorrendo de forma lenta.
Segundo o USDA, a produção mundial 2022/23 está estimada em 779,6 milhões de toneladas, alta de 1% em comparação ao apontado em julho/22 e leve 0,05% maior que na temporada passada. Esta elevação está relacionada principalmente à maior produção no Canadá e na Rússia, apesar de quedas representativas na Ucrânia, na Índia e na União Europeia. Em comparação com a safra 2021/22, o Canadá
aumentará em 13,3 milhões de toneladas o volume produzido, enquanto na Rússia a elevação está estimada em 12,8 milhões de toneladas.
Quanto ao consumo mundial, o USDA estima em 788,6 milhões de toneladas, alta de 0,6% no relatório mensal, mas baixa de 0,6% em um ano, devido ao maior uso na Austrália e na Rússia. Em relação aos estoques finais, podem somar 267,3 milhões de toneladas, queda de 3,3% na comparação com 2021/22, com a baixa acentuada pela Índia (40,9% inferior à safra passada).
Por Cepea
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