O crescimento nos embarques ocorre principalmente em função das exportações à Rússia, que retomou importações após um embargo ao longo do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Enquanto isso, a China mantém fortes suas compras do produto brasileiro, ainda que em fevereiro as exportações para o país asiático tenham tido leve queda de 0,5 por cento na comparação anual, para 11,89 mil toneladas, segundo dados da ABPA.
A ABPA relatou ainda que a receita gerada pelos embarques de carne suína foi de 100,1 milhões de dólares em fevereiro, alta de 13,5 por cento ante um ano atrás.
No dois primeiros meses de 2019, as exportações da proteína avançaram 5,6 por cento volume, para 102,6 mil toneladas, mas caíram 4 por cento em receita, para 191,7 milhões de dólares.
“A forte elevação das vendas de carne suína para a Rússia e para outros mercados aponta para um horizonte otimista nas exportações do setor. Neste contexto de recuperação de vendas, é importante manter fluxo de embarques em diversos mercados, para reduzir a dependência em torno de poucos destinos de exportação”, afirmou em nota o presidente da ABPA, Francisco Turra.
A Rússia passou quase todo o ano passado praticamente sem comprar carne suína do Brasil, após um embargo estabelecido em dezembro de 2017, na esteira de inconformidades identificadas por Moscou em alguns lotes do produto.
O mercado russo foi reaberto no fim de 2018 e, conforme a ABPA, no primeiro bimestre deste ano o país euroasiático comprou 11 mil toneladas de carne suína brasileira, ocupando a terceira posição entre os maiores importadores.
A China está na liderança, tendo importado 20,6 mil toneladas entre janeiro e fevereiro, ou 20,4 por cento do total.
O gigante asiático está mais dependente da proteína de outros locais em razão de surtos de peste suína africana, que têm levado produtores a abater milhares de animais.
Hong Kong ocupa a segunda posição entre os maiores importadores de carne suína, tendo comprado 20,3 mil toneladas no bimestre.
Por José Roberto Gomes/ Reuters
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