Mercado do suíno segue aquecido com apoio da demanda externa, veja mais informações a seguir
Mesmo com a retração nas cotações entre março e abril, setor ainda celebra alta de 20% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por oferta controlada e exportações firmes.
As médias de preços do suíno vivo e da carne suína apresentaram leve recuo durante o mês de abril, rompendo a trajetória de alta contínua observada nos últimos meses. Essa retração, no entanto, não apagou o bom desempenho anual do setor: os valores atuais seguem aproximadamente 20% superiores aos registrados em abril de 2024, sustentando um cenário de rentabilidade interessante para produtores e indústrias.
De acordo com analistas do setor, o enfraquecimento pontual nas cotações está diretamente ligado a uma menor procura por parte da indústria frigorífica ao longo do mês, em especial durante a primeira quinzena. A redução na intensidade das compras, por sua vez, não refletiu um desaquecimento drástico nas negociações, que continuam fluindo de maneira regular.
Mesmo no encerramento de abril, não foram identificados cancelamentos de cargas, o que demonstra uma estabilidade estrutural importante nos contratos e acordos firmados entre os elos da cadeia.
Oferta enxuta e apetite global fortalecem cenário positivo: exportações seguem como peça-chave para sustentação de preços e confiança no setor. No horizonte mais amplo, o desempenho positivo do mercado suinícola brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses tem encontrado sustentação na combinação entre oferta ajustada e demanda aquecida, sobretudo do mercado internacional.
As exportações, em especial para países asiáticos e latino-americanos, têm sido determinantes para o escoamento da produção e a manutenção de preços atrativos. Com o rebanho sob controle e os custos de produção mais estáveis, os produtores conseguiram preservar margens mais saudáveis, favorecendo o equilíbrio econômico da atividade.
Além disso, o comportamento consistente da demanda externa tem funcionado como um amortecedor natural para eventuais oscilações do consumo interno, contribuindo para um ambiente de negócios mais previsível. Especialistas acreditam que, se o ritmo atual das exportações se mantiver nos próximos meses, há espaço para novas valorizações, mesmo que graduais, ao longo do segundo semestre de 2025. Clique aqui e acompanhe diariamente o agro.
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