Suíno: exportações foram recorde, já receitas encolheram

No ano passado, as exportações do setor suinícola brasileiro somaram US$ 1,597 milhão

A suinocultura brasileira atingiu a marca de 750 mil toneladas de carne embarcadas em 2019, segundo relatório anual 2020, da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado nesta terça-feira (12/05). O montante é o maior da história, acima das 733 mil toneladas de 2016, mas em valores monetários ficou abaixo dos anos de 2014 e 2017. No ano passado, as exportações do setor suinícola brasileiro somaram US$ 1,597 milhão.

O menor volume de receitas nas exportações de carne suína no ano passado, mesmo diante do recorde em toneladas embarcadas, destaca-se ainda mais quando se observa as diferenças que ocorreram em anos anteriores. Em 2014, por exemplo, o embarque de 506 mil toneladas gerou US$ 1,606 milhão. Já em 2017, foram 697 mil toneladas de carne suína exportada, que acabaram somando US$ 1,626 milhão. Houve queda significativa do preço pago pela tonelada ao longo dos últimos anos.

QUEDA EM NÚMERO DE MATRIZES, AUMENTO DA PRODUÇÃO

O relatório da ABPA aponta que o número de matrizes alojadas no país tem caído ao longo dos anos. Em 2018, houve um número maior de matrizes na comparação com o ano anterior, com o montante de 2.039.356, ante os 2.019.501 de 2017. Já em 2019, o número de matrizes caiu ao menor patamar da série histórica informada pela entidade: 2.017.645.

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Apesar disso, a produção de carne suína atingiu o maior volume da década: 3,983 milhões de toneladas. O ganho de peso dos suínos explica esse avanço.

QUEDA NO CONSUMO INTERNO, AVANÇO DA CHINA

O consumo doméstico de carne suína atingiu em 2018 seu maior resultado. Cada brasileiro consumiu 15,9 quilos da proteína. Houve avanço em relação ao ano anterior, quando o consumo per capita ficou em 14,7 quilos. Mas no ano passado, contudo, o consumo voltou a cair. Segundo a ABPA, o consumo per capita de carne suína foi de 15,3 quilos.

O apetite da China pela carne suína brasileira foi o que ajudou o setor. O gigante asiático ampliou as importações da indústria suinícola brasileira. Os cortes suínos, que representam a maior parte do exportado, saltaram de 154.145 toneladas a 247.555 toneladas. Ou seja, aumento de 60,6%.

Fonte: Acrismat

AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz

Leia também: https://agronewsbrasil.com.br/marcas-do-agro-precisam-deixar-legado-pos-pandemia/

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Dany Balieiro

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