Apesar de estar com 76% da área de soja colhida, o Rio Grande do Sul terá redução de produção com os alagamentos registrados em pelo menos 235 municípios. Para evitar perdas, algumas propriedades optaram por seguir com a colheita, mesmo com a umidade. Este é o caso da Estância da Gruta, em Capão do Leão (RS), que escolheu continuar o processo nos 25% de hectares que ainda estão com os grãos no pé.
Segundo Antonio Quinto Di Cameli, sócio-administrador da propriedade, a escolha de fazer a colheita veio ao observar que já há grãos que estão germinando. “A cada dia que passa, aumenta a quantidade de perdas que podemos ter por conta das chuvas. Por isso, acreditamos que a melhor opção é colher e, posteriormente, utilizar o secador, do que arriscar um prejuízo ainda maior”, destacou.
Em um dos cenários mais preocupantes, explica Di Cameli, cerca de 30 hectares de soja da estância tiveram água pela metade do pé.
“A espera da próxima semana pode significar um cenário bem pior, então optamos por fazer colheita com o grão íntegro, mesmo úmido”.
Antonio Quinto Di Cameli
No último mês, as chuvas que afetaram a região Sul também impactaram na lucratividade da safra de arroz da propriedade. O local ficou sete dias sem luz e precisou encaminhar cerca de 30% do grão para silos de terceiros, tendo gastos com secagem e armazenamento.
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