Perto de 9h30 (horário de Brasília) as cotações recuavam entre 5 e 6 pontos, depois das altas do pregão anterior. Assim, o novembro/19, referência para a nova safra norte-americana, operava com US$ 8,83 por bushel.
O mercado internacional busca agora redefinir seu caminho. Depois da divulgação dos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os traders seguem acompanhando de perto o desenvolvimento da nova safra do país para entender se os dados serão confirmados efetivamente.
Mais do que isso, o mercado se atenta também aos dados de área, aos números do Prevent Plant e à percepção dos produtores norte-americanos diante da produção de soja e milho.
Ao mesmo tempo, atenção redobrada às questões ligadas à guerra comercial entre China e Estados Unidos. O presidente Donald Trump adiou as novas tarifas sobre produtos chineses de setembro para dezembro, o que animou o mercado e o que provoca especulações de que a China poderia sinalizar um novo gesto de boa vontade, talvez até mesmo com algumas compras de produtos agrícolas dos EUA.
E com a proximidade do início da nova safra da América do Sul, atenção também à crise na Argentina, segundo explicam analistas e consultores de mercado.
“O relatório do USDA e o adiamento das sobretaxas sobre produtos chineses pelos americanos impedem novas quedas. Enquanto isso, traders de olho na Argentina, onde a crise politica no país pode levar o produtor a segurar a soja para só negociar após as eleições de outubro. A crise na Argentina pode respingar até no Brasil”, explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte.
Por Carla Mendes/ Notícias Agrícolas
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