Os preços da soja continuam a atuar com estabilidade na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (24). A commodity, após recuar mais cedo, subia por volta de 12h20 (horário de Brasília), entre 1 e 0,75 ponto nos principais contratos, o que já levava o maio/18 a ser negociado em US$ 10,21 por bushel. O contrato agosto/18 tinha US$ 10,352
O mercado chegou a dar continuidade às baixas observadas nos últimos pregões e recuava pelo terceiro dia consecutivo. Ainda assim, porém, segue buscando definir uma direção e aguarda por informações novas que possam contribuir com essa definição.
Na linha de visão dos traders, permanecem as incertezas sobre a disputa comercial entre China e Estados Unidos, a demanda pela soja norte-americana e, nesse momento, sobre o início da nova safra dos Estados Unidos, que já começou a ser plantada.
No fim da tarde desta segunda-feira (24), o boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou o plantio da soja concluído em 2% da área, índice que fica em linha com a média dos últimos cinco anos, porém, abaixo dos 5% registrados no mesmo período do ano passado. O estado do Mississipi é o mais adiantado, com 30% do plantio já concluído, no entanto, tinha 58% em 2017, nessa mesma época.
“Não há dúvidas que o plantio segue lento no atual momento, porém nesta semana, com temperaturas amenas e céu aberto, produtores do Centro-Oeste estadunidense irão acelerar o ritmo das atividades no campo”, diz o boletim diário de AgResource Mercosul.
O que trouxe, por outro lado, algum suporte aos preços no pregão de hoje foi uma nova venda de soja dos EUA para a Argentina anunciada pelo USDA. Foram 130 mil toneladas, sendo 60 mil da safra 2017/18 e mais 70 mil da 2018/19.
Por Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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