A tendência é de um dia mais calmo nesta quinta no mercado brasileiro de soja. Com Chicago realizando lucros e prêmios sob pressão, as cotações domésticas deverão cair, afastando os produtores. O dólar abriu em leve alta.
O mercado teve uma quarta-feira agitada, movimento típico de dia de divulgação de um tão aguardado relatório do USDA. Mesmo sem grandes surpresas, Chicago subiu forte e carregou junto as cotações domésticas.
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O dólar também subiu, mas a movimentação no Brasil não foi tão acentuada quanto a de ontem. Cerca de 100 mil toneladas trocaram de mão. A restrição foi determinada pela queda nos prêmios de exportação e pela postura cautelosa do produtor.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 177,00 para R$ 179,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 176,00 para R$ 178,00. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 181,00 para R$ 184,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 174,50 para R$ 177,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 180,50 para R$ 183,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 173,50 para R$ 177,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 165,00 para R$ 167,00. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 172,00 para R$ 175,00.
Os contratos com vencimento em julho operam com baixa de 1,01%, cotados a US$ 16,25 3/4 por bushel.
O mercado embolsa parte dos lucros acumulados recentemente, que fizeram a posição julho romper a barreira de US$ 16,00 por bushel.
O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,405 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 119,88 milhões de toneladas. O mercado esperava safra de 4,441 bilhões ou 120,86 milhões.
Os estoques finais estão estimados em 140 milhões de bushels ou 3,81 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 132 milhões ou 3,59 milhões de toneladas.
O USDA indicou esmagamento em 2,225 bilhões de bushels e exportação de 2,075 bilhões.
Em relação à temporada 2020/21, o USDA manteve os estoques de passagem projetado em 120 milhões de bushels, o equivalente a 3,27 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 118 milhões de bushels ou 3,21 milhões de toneladas.
O relatório projetou safra mundial de soja em 2021/22 de 385,53 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 91,1 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 88,8 milhões de toneladas.
A projeção do USDA aposta em safra americana de 119,88 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 144 milhões de toneladas. A safra da Argentina está estimada em 52 milhões de toneladas. As importações chinesas deverão ficar em 103 milhões de toneladas.
Para a temporada 2020/21, a estimativa para a safra mundial ficou em 362,95 milhões de toneladas. Os estoques de passagem estão projetados em 86,55 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 86,9 milhões de toneladas.
A produção do Brasil foi mantida em 136 milhões de toneladas, dentro do esperado pelo mercado. Já a safra argentina foi cortada de 47,5 milhões para 47 milhões de toneladas. O mercado apostava em safra de 46,7 milhões de toneladas. A previsão para as importações chinesas foi mantida em 100 milhões de toneladas.
Por Dylan Della Pasqua – Agência Safras
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