A Secretaria de Estado de Meio Ambiente participou de Audiência Pública realizada pela Assembleia Legislativa sobre resíduos sólidos e geração de energia na última semana. A audiência teve um amplo debate entre autoridades municipais e estaduais, empresários, representantes de organizações não governamentais e de classes, associação de catadores e sociedade civil.
O coordenador de Políticas e Licenciamento de Resíduos Sólidos, Fernando Pires, que representou a Sema, explicou que os tratamentos térmicos destinados a dar final ao resíduo não substitui o aterro. “Vai diminuir o volume consideravelmente com o tratamento térmico, mas o aterro vai continuar sendo foco da destinação final adequada. Temos que ter uma política de não geração, que é o primeiro princípio da política nacional. Não é só o resíduo domiciliar, tem que entrar a questão como um todo no debate”.
Pires explicou que a Sema tenta da melhor forma ajudar tecnicamente. “Auxiliamos, analisamos os projetos e conversamos com os municípios para expandir a cabeça dos munícipes e dos gestores municipais para a importância desse tema e tentar ampliar esse leque de possibilidade de implantação de aterro e de outras tecnologias, reciclagem e inclusão social de catadores”.
O deputado estadual Faissal Calil Filho, que convocou a audiência, destacou a importância de debater o assunto. “Estamos na lanterna vermelha, bem atrás do sudeste e sul do país e precisamos reverter essa situação. Aprendemos muito visitando aterros, órgãos competentes, a Sema e prefeituras da baixada cuiabana para falar sobre a importância de se tratar do nosso lixo. Hoje existem tecnologias e as pessoas precisam conhecer para podermos evoluir”.
Jean Peliciari, diretor da Teoria Verde explicou que quem trabalha com educação ambiental diariamente sabe como é importante o tema, que deve ser tratado como prioridade. “É importante que as pessoas tenham conhecimento para onde vai o lixo, discutam reciclagem e aterro sanitário, esse assunto. É preciso investir e incentivar as cooperativas que vão fazer a economia circular, fazendo com que o resíduo vire outro produto. Deve ser levado ao aterro apenas o que de fato não dá para ser reutilizado e reaproveitado”.
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