De acordo com os resultados divulgados pela SECEX/MDIC na última sexta-feira, 1º de junho, em maio passado (21 dias úteis) o Brasil exportou 314.356 toneladas de carne de frango in natura, volume um terço maior que o registrado em abril (235.712 toneladas) e apenas 1,5% inferior ao alcançado em maio de 2017 (319.023 toneladas)
O preço permaneceu em queda. A média registrada no mês (US$1.513,09/t) ficou abaixo tanto dos (corrigidos) US$1.548,84/t de abril passado (queda de 2,31%), como dos US$1.653,56/t de maio do ano passado (neste caso, redução mais sensível, de praticamente 8,50%).
Uma vez que – a despeito do menor preço médio – o volume embarcado no mês apresentou aumento expressivo em relação ao mês anterior, a receita cambial de maio, da ordem de US$475 milhões, aumentou 30% em comparação a abril. Mas em relação a maio de 2017 foi quase 10% menor.
Seria ótimo se todos esses números fossem reais. Mas, como já havia ocorrido em abril, voltam a deixar dúvidas. Dúvidas que, explica-se, têm origem na reformulação dos padrões de levantamento das exportações da SECEX/MDIC e que – é uma promessa – devem ser totalmente equacionados a partir de junho corrente.
Às dúvidas, porém: no último levantamento anterior, relativo às três primeiras semanas de maio, a SECEX/MDIC apontou embarques de 166.550 toneladas – média de 12.811 toneladas/dia em 13 dias úteis. Se, fechado o mês, o total chegou às 314.356 toneladas, conclui-se que na quarta e quinta semanas foram embarcadas 147.806 toneladas, volume que corresponde a embarques médios diários de 18.475 toneladas em 8 dias úteis.
Até aí nada demais. O único senão é que essas 147.806 toneladas (47% do total mensal) teriam sido embarcadas exatamente no período em que os portos brasileiros estiveram paralisados devido à greve dos caminhoneiros.
Como, em abril passado, a SECEX/MDIC – já em processo de reformulação dos padrões internos – divulgou números estranhamente baixos sobre os embarques do mês, é provável que o bom resultado de maio (segundo maior volume dos últimos sete meses) seja conseqüência de “sobras” não contabilizadas do mês anterior.
Ao que tudo indica, porém, isso parece não alterar o fato de que nos últimos 12 meses o volume de carne de frango in natura permaneceu, praticamente, nos mesmos níveis de idêntico período anterior (redução de apenas 0,2% – 7.500 toneladas a menos).
E como, nesse período, o preço médio teve leve melhora (a menos que a SECEX/MDIC venha a corrigir os preços de maio para baixo, como ocorreu em abril), a receita cambial dos últimos 12 meses também se mantém em relativa estabilidade, com queda de apenas 0,39%.
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