A safra 2024/25 no estado de Mato Grosso já começa a apresentar desafios significativos devido à escassez de chuvas. Segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os trabalhos de plantio estão pontualmente em andamento em alguns municípios, mas limitados quase que exclusivamente a essas áreas. O principal fator para esse cenário é o baixo volume de água disponível nos reservatórios, o que tem permitido um avanço apenas tímido das atividades agrícolas.
A seca que se abate sobre o estado está diretamente ligada às oscilações das temperaturas do Oceano Pacífico. No início do ano, houve uma transição no comportamento climático global, com o enfraquecimento do fenômeno El Niño e a entrada em uma condição de neutralidade. Essa mudança tem atrasado o início das chuvas em várias regiões do Brasil, especialmente no estado de Mato Grosso, um dos principais produtores agrícolas do país.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as previsões para os próximos sete dias indicam volumes de chuva entre 1 e 3 mm em determinados municípios do estado. Esse volume é considerado insuficiente para o início da semeadura da soja em grande escala, frustrando os agricultores que esperam o início das precipitações para avançar com o plantio do grão. Para se ter uma ideia do impacto climático, no mesmo período do ano passado, Mato Grosso já havia semeado 1,82% da área destinada ao cultivo de grãos, enquanto neste ano os trabalhos estão significativamente atrasados.
Os produtores rurais de Mato Grosso acompanham com apreensão a evolução das condições climáticas, visto que qualquer atraso significativo no plantio pode comprometer o calendário da safra. Caso as chuvas continuem irregulares ou insuficientes, os reflexos podem ser observados não só na produção, mas também na logística de escoamento da safra e nos custos de produção, que tendem a subir em cenários de seca prolongada. Clique aqui e veja mais notícias do agro.
Com a previsão meteorológica indicando volumes modestos de precipitação, o estado vive a expectativa de uma reviravolta nas condições climáticas nas próximas semanas. A presença de umidade é essencial para garantir que o plantio avance de forma segura e que a safra consiga cumprir os prazos, evitando assim maiores prejuízos aos produtores.
Enquanto isso, o monitoramento das condições climáticas e a gestão eficiente dos recursos hídricos nas áreas irrigadas se tornam ainda mais cruciais para que Mato Grosso mantenha sua posição de destaque no cenário agrícola nacional. O avanço das tecnologias de irrigação e o uso estratégico de pivôs podem ser decisivos para reduzir os impactos da seca e garantir, ainda que de forma limitada, o progresso da safra 2024/25.
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