Representantes dos seis Ambulatórios de Atenção Especializada Regionalizados (AAER) participam nesta segunda e terça-feira (09 e 10.09) do 1º Encontro Mato-grossense de Vigilância e Atenção Especializada em Hanseníase, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). A proposta do evento é identificar as experiências exitosas das unidades, discutir as necessidades e viabilizar a implementação de melhorias.
Os ambulatórios estão presentes em Juína, Tangará da Serra, Juara, Alta Floresta, Barra do Garças e Várzea Grande. As unidades integram diversas ações do Plano Estadual Estratégico de Enfrentamento da Hanseníase, de 2018.
Todos os meses, o Estado investe R$ 60 mil na manutenção dos ambulatórios. Em contrapartida, os municípios disponibilizam os servidores e a estrutura física. Conforme a Coordenadora de Atenção às Doenças Crônicas da SES-MT, Ana Carolina Landgraf, os ambulatórios são responsáveis pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de hanseníase nos municípios.
Normalmente, essa tarefa é atribuída à Atenção Primária de Saúde, mas Ana Carolina explica que, em algumas situações especificas, é necessária a referência especializada intervir – o que, segundo ela, contribui para o fortalecimento do trabalho do Estado, que já conta com o Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac) e agora com as seis unidades descentralizadas.
“O Estado tem o Cermac e seis referências de saúde espalhadas nas regiões para fazer o acompanhamento oportuno daqueles casos que extrapolam o perfil de assistência de atenção primária e que necessitam de cuidados especiais”, destaca a coordenadora.
Os AAERs, em geral, são compostos por uma equipe médica multidisciplinar, que inclui enfermeiro, hansenólogo, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, biomédico e técnico em enfermagem. Entre as atividades desenvolvidas por esses profissionais estão o matriciamento da avaliação clínica para detecção de hanseníase, palestras, diagnósticos em casos referenciados, avaliação do grau de incapacidade e avaliação neurológica simplifica do paciente.
“O caso clínico é discutido a partir de uma proposta interdisciplinar. Assim, todos os profissionais contribuem para a melhor abordagem daquela pessoa acometida com hanseníase que necessita de um serviço especializado”, pontua Ana.
O ambulatório de Juína realiza cerca de 200 atendimentos por mês. Ele é tido como referência para os demais AAERs por ter identificado, em 2018, mais de 600 casos de hanseníase. Para a responsável pelo local, a enfermeira Ágata Lozano, ter um número alto de casos e manter a busca ativa é positivo porque, segundo ela, isso significa que a equipe, composta por nove pessoas, está detectando e enfrentando a doença.
O evento
O encontro segue até esta terça-feira (10.09), das 8h às 17h, no auditório Licínio Monteiro, da Assembleia Legislativa. Além da troca de experiência dos AAERs, os profissionais tratam das metas e resultados do Plano Estadual Estratégico de Enfrentamento da Hanseníase, analisam a possibilidade de ampliar o número de ambulatórios no Estado e ainda discutem a inclusão de AAERs nos Planos Municipais.
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