Em um ano, o Estado ampliou em 14% a produção de tilápias, principalmente nos municípios de Rio Fortuna, Massaranduba e Armazém.
O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, comemora os bons resultados do setor e acredita que a organização da cadeia produtiva e a profissionalização dos produtores pode ser um grande diferencial catarinense.
“A piscicultura tem um grande potencial de mercado. E Santa Catarina tem todas as condições de se destacar também nesse setor. Este será mais um ponto alto do nosso agronegócio. Temos alguns desafios, como a organização da cadeia produtiva e a transformação de milhares de produtores amadores em comerciais para que possam investir e acessar mais mercados”, destaca.
De acordo com o pesquisador da Epagri/Cedap, Fabiano Müller Silva, a tilápia é o peixe mais produzido no país e representa 75,9% da piscicultura catarinense. “O cultivo de peixes de água doce se mostra uma atividade muito importante para o agronegócio catarinense. O nosso desafio é manter o crescimento, fortalecendo e aproximando os diferentes elos da cadeia produtiva, principalmente na sedimentação do mercado avaliando o mercado para que o produtor consiga obter renda”, ressalta.
Santa Catarina é o quinto maior produtor de peixes de água doce do Brasil. A produção de peixes em cultivo se adapta perfeitamente às características das propriedades rurais de Santa Catarina. A produção estadual chegou a 47,9 mil toneladas em 2018, um aumento de 10,6% em relação ao ano anterior.
O estado conta com aproximadamente 34 mil piscicultores, sendo que apenas 9% desse total atuam como produtores comerciais, ou seja, aqueles que usam tecnologia e se aprimoram na atividade. Embora em menor número, os produtores comerciais respondem por 70% da produção catarinense de peixes de água doce (33,5 mil toneladas).
A Secretaria da Agricultura mantém uma linha de apoio para o melhoramento da piscicultura em Santa Catarina. Os produtores contam com financiamento de até R$ 3.750,00 para aquisição de equipamentos.
O pagamento pode ser feito em duas parcelas anuais e sem juros. Se o produtor optar em quitar o financiamento no vencimento da primeira parcela, ele terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela.
Por Ana Ceron/ Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
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