Durante a 22ª Tecnoshow Comigo, em Rio Verde, Goiás, tivemos a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre a recém-criada “Sala do Agro”. Uma iniciativa da prefeitura local que promete ser um verdadeiro “braço estendido” para os produtores rurais do município.
Participaram desse bate-papo o Vice-Prefeito Wlater Baylão, o coordenador da Sala do Agro, Guilherme Campos, e o superintendente de negócios da Sala do Agro, Paulo Martins. Já no início desta conversa, deu para sentir a energia e o propósito por trás dessa ideia, que, segundo eles, nasceu de uma escuta atenta às necessidades do campo.
O Vice-Prefeito Baylão, que tmabém é produtor rural e com a experiência de dois mandatos à frente do Sindicato Rural de Rio Verde, contou que a “Sala do Agro” surgiu para ser um ponto de encontro direto entre o produtor e a prefeitura. Ele percebeu que muitos produtores, principalmente os pequenos e médios, às vezes se sentem distantes ou hesitantes em procurar diretamente o poder público. Por isso, a Sala do Agro quer ser “uma extensão do produtor rural com a prefeitura“, onde eles podem conversar com alguém que entende a sua realidade.
Como o próprio Baylão expressou, “por que não eles vão falar com um cara que fala a linguagem deles. E assim tá vindo, nós estamos sentando, já resolvemos muitos problemas pros produtores rurais aqui de Rio Verde“, completa o vice-prefeito.
O coordenador Guilherme Campos reforçou essa ideia, explicando que a Sala do Agro busca atender “o produtor de geral, sem fazer distinção, se ele é mínimo, se ele é pequeno, se ele é médio“. Segundo ele, o foco é resolver os problemas que surgem no dia a dia da lida no campo, seja na hora de buscar investimentos, lidar com a infraestrutura rural (estradas, pontes, etc.) ou encontrar novas tecnologias. “E Rio Verde, como um polo com o maior número de centros de pesquisa agrícola no país, tem muito a oferecer nesse sentido. A Sala do Agro quer ser essa ponte que leva o conhecimento e as inovações para todos os produtores, inclusive aqueles com menos acesso“, afirma Guilherme.
É importante frisar que a “Sala do Agro” não chega para competir com outras instituições importantes como a Emater, o Senar e a FAEG. Pelo contrário, a ideia é trabalhar em conjunto. Segundo eles, a Sala do Agro pode atuar como uma facilitadora para resolver questões em níveis municipais e estaduais, algo que nem sempre está ao alcance de outras entidades. A FAEG e o Senar entram como parceiros na oferta de cursos e capacitações, complementando o apoio oferecido pela Sala do Agro.
Durante essa coletiva, foram apresentadas diversas iniciativas que já estão sendo impulsionadas pela Sala do Agro, como:
Paulo Martins, superintendente, enfatizou que a Sala do Agro é um órgão ligado diretamente ao gabinete do vice-prefeito e conta com uma equipe multidisciplinar. Ele também explicou que a Secretaria de Agricultura continua atuando, com um foco especial no atendimento ao mini e pequeno produtor, enquanto a Sala do Agro tem um papel mais de “propositiva nesse sentido de buscar outras ideias e levar para esse pessoal executar“. Nas palavras de Paulo, “nós estamos muito confortável, a gente tá propondo e ajudando as pessoas a executar as necessidades“, avalia Paulo.
O mais interessante é que essa iniciativa parece ser inédita em nível nacional, e já está chamando a atenção de outros municípios. Várias cidades vizinhas têm demonstrado interesse em conhecer o modelo da Sala do Agro, o que demonstra o seu potencial para transformar a relação entre o poder público e o produtor rural.
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