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Alguns tutores não dão muita importância quando o cão está parasitado por carrapatos porque acreditam que, na pior das hipóteses, o cachorro pode ter uma reação alérgica e passar a se coçar. Mas na realidade não é bem assim… Conheça agora a erliquiose canina, uma doença muito séria!
Ao levar à destruição das células sanguíneas, a doença tem impacto no sistema imunológico e na capacidade de cicatrização do organismo do hospedeiro, o que causa uma série de outras complicações no cachorro.
Como todas as doenças que afetam o sistema imunológico, o prognóstico da erliquiose canina não é igual em todo cachorro. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção, a resposta do organismo, a espécie de Ehrlichia envolvida no caso e até a presença de outros tipos dessa bactéria ou de outros microrganismos transmitidos pelo mesmo vetor no organismo do cão.
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Com o tratamento da erliquiose, a sintomatologia da fase aguda vai se atenuando após algumas semanas, e o cachorrinho entra na fase subclínica da doença.
Nessa fase, a bactéria persiste no organismo do animal e os títulos de anticorpos são altos. Durante anos, pode haver leve alteração nos exames de sangue, mas as manifestações clínicas deixam de ser evidentes.
Essa intensa resposta do organismo pode levar a dois desfechos: ou ele elimina o agente ou os complexos formados pela bactéria e os anticorpos (chamados de imunocomplexos) passam a se depositar em vários órgãos do corpo, o que marca a terceira fase da doença.
O paciente apresenta, de forma atenuada, os mesmos sinais clínicos na fase aguda, mas, na etapa crônica, o que mais chama a atenção é a instalação de infecções secundárias (pela debilidade do sistema de defesa) e o comprometimento da medula óssea, que leva à imunossupressão, à persistência da anemia e à queda na contagem de plaquetas.
Além disso, os imunocomplexos depositados nos órgãos do paciente podem causar problemas renais, artrites, entre outros problemas graves.
A erliquiose é sabidamente uma zoonose, mas não há transmissão direta do cão para os seres humanos. Ela sempre se dá pela picada do carrapato.
Além disso, as Ehrlichias que mais afetam os humanos não são da mesma espécie das que mais acometem o cãozinho, embora a infecção seja possível por qualquer espécie da bactéria em cães e em humanos.
Em caso de contaminação, os sintomas na gente são semelhantes aos apresentados pelos cachorros: febre, fraqueza, aumento dos linfonodos e outros sinais de infecção e de imunidade baixa, com risco de doenças secundárias.
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A erliquiose crônica tem cura! Portanto, informar ao médico-veterinário que o bichinho foi picado por um carrapato ou se esteve em locais com chances de isso ter acontecido já é meio caminho andado para ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao diagnóstico da doença.
Com essas pistas, o profissional poderá solicitar testes sorológicos capazes de identificar a doença mesmo na fase subclínica que, como dissemos, tende a ser assintomática.
Feito o diagnóstico, nosso amiguinho peludo pode ser curado, independentemente da fase em que ela tenha sido identificada. Mas, como muitas doenças, quanto antes for realizado o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento, diminuindo, inclusive, as chances de sequelas.
O tratamento é feito à base de antibióticos e, em muitos casos, a transfusão de sangue se faz necessária.
Não existe vacina contra a erliquiose. A melhor prevenção é o combate aos carrapatos, com algumas medidas:
Fonte: Petz
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