Ao usar este site, você concorda com nossa Polícia de Privacidade e Cookies.
Aceitar
Agronews Agronews
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós
Notificação
30 de maio de 2025
Personalize
AgronewsAgronews
Redimensionador de fonteAa
Search
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós

Top Stories

Explore the latest updated news!
previsão do tempo

Veja como será o clima no Brasil em junho!

7 curiosidades sobre animais que você não sabia

milho

Colheita do milho em Mato Grosso iniciou atrasada, confira!

Siga-nos!

Nossas Redes Sociais
21.8kFollowersLike
10.3kFollowersFollow
16.4kFollowersFollow
3.4kSubscribersSubscribe
Made by ThemeRuby using the Foxiz theme. Powered by WordPress
Blog

Risco de restituição de ICMS sobre exportações ameaça agronegócio

Vicente Delgado
Por Vicente Delgado
Published: 2 de abril de 2018
Compartilhar
COMPARTILHAR

O próximo passo será a apreciação da PEC pelo Plenário do Senado.

Em 29 de novembro de 2017, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) o projeto de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 37/2007, prevendo alteração no artigo 155 da Constituição Federal, mais precisamente em seu parágrafo 2º, com o objetivo de reinstituir a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) nas exportações de produtos primários (não-industrializados) ou semielaborados, tais como soja, algodão, café, milho, carnes, entre outros produtos.

O desarquivamento dessa proposta, originalmente de 2007, foi motivado pelas perdas que essa desoneração tem causado aos Estados e que não vêm sendo ressarcidas pela União, contribuindo para o déficit das contas públicas. Em sua defesa, alega-se ainda que a tributação dos produtos primários incentivará o crescimento da indústria nacional, vez que desafia as empresas a agregar valor aos produtos primários.

Na prática, esses argumentos refletem uma visão restrita do tema. Outros aspectos precisam ser considerados para que o Brasil não corra o risco de ter um resultado negativo com a reinstituição do tributo.

No ano de 1996, quando foi promulgada a Lei Kandir que isentou os produtos primários, o saldo da balança comercial do agronegócio foi de US$ 12,2 bilhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Desde então, o saldo comercial das exportações avançou significativamente. Em 2017 totalizou US$ 81,9 bilhões – o segundo maior valor da história e um aumento de 571,3% em relação a 1996. O agronegócio tem enorme relevância na economia, sendo responsável por 44% do total das exportações em 2017 e por cerca de 21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Tal crescimento é fruto, entre outros aspectos, da isenção do ICMS, que permitiu a entrada do produto nacional no exterior em níveis aceitáveis de competitividade.

O expressivo aumento das receitas geradas pelas exportações foi suportado, em grande parte, pelo incremento da produção agrícola que, apenas no setor de grãos, foi superior a 220% entre a safra 1995/96 e 2016/17, saindo de 73,6 para 238 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa produtividade, por sua vez, não teria acontecido sem os investimentos em tecnologias para máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento de novas variedades de plantas, aprimoramento de técnicas de manejo e cultivo, sem contar o alto índice de geração de empregos. Nos nove primeiros meses de 2017, um em cada cinco trabalhadores no país ocuparam-se em atividades relacionadas ao agronegócio, de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Essa pujança, que agrega cadeia de fornecimento, emprego, renda e consumo, incrementa substancialmente a arrecadação tributária. É sensato pensarmos que, se o custo de eventual incidência do ICMS será arcado pelo produtor, em decorrência da limitação dos preços internacionais, haverá redução de investimentos e de produtividade, por consequência, queda na arrecadação indireta.

Retroagir 30 anos e reinstituir uma sistemática de tributação introduzida pela Constituição Federal de 1988, cuja previsão de desoneração nas exportações abrangia exclusivamente os produtos industrializados, significa tomar a contramão das reformas que a legislação do ICMS realmente precisa para fomentar o mercado interno, suportado, em grande parte, pelas receitas advindas das exportações geradas pelo agronegócio. É prioritário que se reveja as distorções existentes no sistema não cumulativo, segundo o qual o imposto cobrado em uma etapa do processo de produção e comercialização é recuperado por meio da apropriação do seu valor como crédito, para ser deduzido do imposto devido nas etapas posteriores.

icms
Ana Paula Malvestio

Nosso atual modelo é restritivo quanto a recuperação do tributo que incidiu na cadeia de valor. Os créditos ficam limitados basicamente aos insumos, cujas definições existentes nas diversas legislações estaduais não abrangem a totalidade dos custos com produtos, bens e serviços sujeitos à tributação do ICMS e necessários à execução das atividades. Por consequência, o imposto não recuperado passa a integrar o valor dos produtos, aumentando o seu ônus.

As políticas de desoneração ou redução de carga tributária adotadas nas operações com defensivos, fertilizantes, máquinas e implementos agrícolas, produtos in natura, entre outros, em que pese reduzirem o ônus fiscal, geram acúmulos de créditos de ICMS para seus fabricantes e produtores, em decorrência da “recuperação” do imposto que incidiu na compra de seus insumos. Esses valores de imposto que deveriam reduzir a carga tributária das operações subsequentes, realizadas pelas indústrias de alimentos, destilarias, etc. ficam parados e, na prática, para serem utilizados quando permitido, precisam superar enorme burocracia que demanda tempo e recursos.

As reformas do nosso sistema tributário devem focar nas suas ineficiências que minam a competitividade de nossos produtos, burocratizam as empresas e sobrecarregam o judiciário. O momento da economia brasileira ainda é delicado e a estratégia de recompor as contas públicas dos Estados às custas das exportações de produtos primários, se aprovada, certamente atrasará ainda mais a retomada do crescimento, além de representar um dos piores retrocessos na legislação do ICMS desde a edição da Lei Kandir.

Por: Ana Malvestio – Sócia da PwC Brasil e líder de Agribusiness / Mayra Theis – Gerente Sênior da PwC Brasil.

TAGS:agroexportaçõesicms
Compartilhar este artigo
Facebook Copy Link Print
Ad image
Ad image

Recentes

previsão do tempo
Veja como será o clima no Brasil em junho!
Notícias Previsão do tempo
7 curiosidades sobre animais que você não sabia
Curiosidades Notícias
milho
Colheita do milho em Mato Grosso iniciou atrasada, confira!
Mercado Financeiro Notícias
Livre de aftosa sem vacinação
Brasil recebe status internacional de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação
Dicas de Especialistas Notícias
Ad image
Ad image

Conteúdo relacionado

Veja outros artigos interessantes
Café
Mercado FinanceiroNotícias

Exportações de cafés verdes em nível mundial atingiram o total de 42,79 milhões de sacas no período de outubro a janeiro

exportações
Mercado FinanceiroNotícias

Receita das exportações de genética avícola cresce 18,4%

Bayer Agronews (1)
Dicas de EspecialistasNotícias

Bayer: Um olhar humanizado sobre o futuro do agronegócio brasileiro

Mercado FinanceiroNotícias

Suíno: Exportações de carne suína bateram recorde, confira!

etanol
Mato GrossoMercado FinanceiroNotícias

Mato Grosso tem a menor alíquota de ICMS do Brasil para o etanol

1
algodão mato grosso
Mato GrossoNotícias

Mato Grosso amplia relações comerciais com exportações para mais 5 países, confira!

safra de algodão mato grosso exportações
Mato GrossoMercado FinanceiroNotícias

Exportações de MT alcançam 157 países e geram US$ 25,95 bilhões

1
Imea Avalia A Conjuntura Econômica E As Perspectivas Para O Setor Agro
Dicas de EspecialistasNotícias

IMEA avalia a Conjuntura Econômica e as Perspectivas para o setor Agro

1
Mostrar Mais
Agronews Agronews

Agronews é um dos maiores portais de notícias do agronegócio brasileiro. Acesse cotações, dicas de especialistas, mercado financeiro, previsão do tempo, curiosidades e muito mais.

  • Categorias:
  • Notícias
  • Curiosidades
  • Especialistas

Sobre nós

  • Contato
  • Sobre Nós
  • Política de privacidade
  • Política de Cookies

Inscreva-se!

Copyright 2025 © Todos os direitos reservados à Agronews®

Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?