No ano foram produzidas perto de 133,3 milhões de toneladas de carne de frango, volume que, em relação a 2019, representou aumento de 1,3% – o menor índice de evolução anual registrado desde 1960.
Ainda assim, o resultado obtido representou importante conquista frente ao ambiente desafiador que envolveu produção e comércio com a ocorrência da pandemia e o registro de casos de Influenza Aviária na Europa e na Ásia.
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A acessibilidade relativa da carne de frango e o ciclo de produção mais curto foram os dois fatores críticos que permitiram à carne de frango obter desempenho melhor que o das carnes bovina (que recuou perto de 1,5%, ficando em 71,4 milhões de toneladas) e suína (que recuou pelo segundo ano consecutivo, ficando aquém dos 110 milhões de toneladas).
Os maiores aumentos na produção de carne de frango (considerado o volume adicional produzido) ocorreram na China, EUA e Brasil.
Estima-se que, impulsionada pelo aumento de demanda gerado com a escassez e preços elevados de carne suína, a produção chinesa de carne de frango tenha aumentado mais de 5% – algo que só foi possível graças aos novos investimentos que fluíram para o setor a partir de 2019.
Nos EUA ocorreu um aumento paralelo, mas marginal, no número de cabeças abatidas e no peso médio dessas aves. Mas o setor também foi beneficiado por um programa governamental de assistência específico da pandemia voltado para os produtores de commodities agropecuárias.
No Brasil, a produção aumentou 1,6% e chegou a estimados 14,3 milhões de toneladas – apesar do aumento de custo dos insumos básicos e das interrupções de mercado, tanto internas como externas. O que auxiliou esse crescimento foram as importações asiáticas e do Oriente Médio e o poder de compra sustentado do consumidor interno, mantido principalmente por transferências de renda do governo para famílias em decorrência da pandemia.
Na tabela abaixo, o quadro dos 10 principais produtores mundiais de carne de frango de 2020. Notar que, pelos padrões da FAO, o Brasíl é o quarto colocado, atrás não só de EUA e China, mas também dos 27 países que compõem a União Europeia. Isoladamente, porém, mantém a terceira colocação, respondendo por mais de 10% da produção mundial.
Fonte: Avisite
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