Os dados oficiais de produção ainda não foram divulgados. Porém, mesmo tendo permanecido nos mesmos níveis de junho passado, a produção brasileira de pintos de corte do mês de julho pode ter registrado novo recorde histórico.
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A aparente incongruência baseia-se no número de nascimentos do mês – variável conforme o nível de atividade diária de cada empresa produtora de pintos de corte. Ou seja: esses nascimentos podem ocorrer (a) durante sete dias por semana, (b) de segunda a sábado (6 dias); ou (c) apenas nos chamados “dias úteis”, de segunda a sexta-feira (cinco dias).
Pois considerados esses três fatores, tudo sugere que, depois de ter alcançado os 568 milhões de cabeças no mês de junho, no mês seguinte o volume produzido pode ter chegado aos 590 milhões de cabeças – sem que tenha ocorrido qualquer alteração no número de nascimentos diários.
A tabela abaixo demonstra essa possibilidade. Ela aponta que no mês de encerramento do primeiro semestre a produção diária de pintos de corte variou, conforme o nível de atividade das empresas, desde um mínimo de, aproximadamente, 19 milhões de cabeças/dia, até um máximo próximo de 26 milhões de cabeças/dia.
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Resultados que aplicados aos nascimentos possíveis em julho sugerem volume total entre 586,9 e 593,8 milhões de pintos de corte – o que remete a novo recorde no setor (o máximo produzido até agora, 582,4 milhões de cabeças, data de outubro de 2019).
O que cabe perguntar no momento é se essa produção teve ou vem tendo alguma influência negativa no mercado final, o do frango abatido. A resposta só pode ser não, pois não ocorreu um aumento real de produção, visto que a média diária permaneceu a mesma. Porém, a melhor resposta está no próprio comportamento do mercado que, nestes dias, vem propiciando aumento das cotações das aves vivas que foram alojadas, ainda como pintos, exatamente em julho passado (os últimos pintos alojados em julho – considerado um tempo médio de 42 dias para a criação – somente estarão prontos para o abate dentro de uma semana, em 10 de setembro próximo).
É interessante observar, também, que pelos mesmos parâmetros, a produção de pintos de corte de agosto passado pode ter sofrido redução em relação aos dois meses anteriores. Mas este, por ora, permanece como remoto exercício de futurologia.
Por Avisite
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