O cenário de Mato Grosso em 2023 foi marcado por um feito extraordinário na safra 2022/23 do algodão. Os números revelados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam para uma área de cultivo de 1,20 milhão de hectares, representando um impressionante aumento de 2,15% em relação à safra anterior (2021/22). Este é apenas o início de uma história de sucesso que se desenrolaria ao longo do ciclo.
A produtividade do algodão em caroço, medida em 311,34 @/ha, atingiu um pico histórico, consolidando-se como um marco para o Imea. Esse desempenho excepcional foi fortemente influenciado por condições climáticas favoráveis durante toda a temporada, especialmente nas áreas que desafiaram as janelas ideais de semeadura. O resultado? Uma produção total de 5,61 milhões de toneladas de algodão em caroço, registrando um incrível crescimento de 28,22% em comparação com a safra anterior de Mato Grosso.
Contudo, nem tudo foi um conto de fadas para os produtores de algodão. O aumento significativo na produção, aliado à diminuição da demanda pela pluma ao longo do ano, trouxe desafios para o mercado. Os preços da fibra, em resposta a esse desequilíbrio entre oferta e demanda, apresentaram uma tendência de queda e permaneceram lateralizados. A falta de fundamentos para impulsionar os preços contribuiu para um cenário em que a comercialização da fibra do ciclo 2022/23 desacelerou, atingindo 79,36% em novembro de 2023. Este número representa um atraso de 6,05 pontos percentuais em relação ao mesmo período da safra 2021/22.
Em meio aos desafios enfrentados, a safra recorde de algodão em Mato Grosso deixa uma marca indelével na história do estado. O sucesso alcançado é fruto não apenas das condições climáticas favoráveis, mas também da habilidade dos agricultores locais em superar adversidades. O futuro promissor do setor se desenha, agora, com base nas sementes plantadas durante a safra 2022/23.
Produtor rural grava vídeo mostrando uma realidade oculta sobre a próxima safra de grãos em Mato Grosso, com cenas de talhão de soja morta devido a estiagem e áreas sem nenhum plantio, produtor estima colheita de “20 a 25 sacas/ha“. Ele também faz afirmações sobre manipulação de mercado para desorientar os produtores “Vamos parar com essa história de 150, 160 milhões de toneladas. Gente, Ajudem o produtor rural. Vamos parar de especulação, parar de maquiar o mercado.“
Em entrevista ao Agronews, Jonas José Apio, produtor rural em Água Boa, Mato Grosso, descreve um cenário desafiador enfrentado por muitos agricultores brasileiros. A safra de soja, tão vital para a economia agrícola do país, está sujeita a variáveis climáticas e condições adversas que impactam diretamente o produtor no campo.
Aperte o play no vídeo abaixo e confira o depoimento do produtor Jonas Apio.
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