O IMEA finalizou a primeira etapa de avaliação dos resultados e expectativas da Safra de Soja 2024-25 em Mato Grosso. Confira os destaques!
As análises iniciais da safra de soja 2024/25 realizadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) já começaram a fornecer um panorama detalhado sobre o desenvolvimento das lavouras em Mato Grosso. Durante uma semana, equipes do instituto percorreram quase 5.000 km, abrangendo diversas regiões do estado, como Médio Norte, Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Sul. A seguir, detalhamos as principais observações realizadas e o que podemos esperar para os próximos meses.
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O clima tem desempenhado um papel central nesta safra. Conversas com produtores e técnicos revelaram um aumento nos dias nublados em muitas regiões, o que pode prolongar o ciclo da cultura. Apesar de ser cedo para quantificar o impacto total, o prolongamento pode resultar em ajustes nos manejos fitossanitários e no planejamento da colheita.
Por outro lado, os bons volumes de chuva registrados têm sido positivos, garantindo alta umidade no solo, fator essencial para o desenvolvimento das lavouras. Esse equilíbrio hídrico pode potencializar a produtividade, sobretudo em áreas com histórico de déficit hídrico.
A presença de pragas como mosca-branca, lagartas e percevejos foi registrada em algumas áreas, mas os níveis de infestação ainda estão sob controle, segundo as avaliações realizadas. O manejo adequado, aliado às boas práticas agrícolas, tem contribuído para minimizar os danos e manter as lavouras dentro de padrões aceitáveis.
Outro ponto destacado foi a ocorrência de plantas daninhas, como capim pé-de-galinha, buva e capim-amargoso. Embora estas plantas exijam atenção, seu impacto geral foi considerado baixo na maior parte das lavouras avaliadas, indicando um manejo eficaz pelos produtores.
Como avaliado pelos técnicos do IMEA, a incidência de doenças tem sido baixa até o momento, com apenas algumas manchas foliares detectadas. Essas lesões estão sob controle, indicando que as estratégias de manejo fitossanitário adotadas pelos agricultores têm sido eficazes. Contudo, com o avanço do ciclo da soja e a chegada de novas condições climáticas, será importante manter o monitoramento constante.
A safra de soja é um dos pilares do agronegócio brasileiro, representando cerca de 50% das exportações agrícolas do país, segundo dados da CONAB.
Em 2023, Mato Grosso foi responsável por aproximadamente 28% da produção nacional de soja, consolidando sua posição como maior produtor do grão.
No geral, as lavouras apresentaram um potencial produtivo superior ao observado na safra passada. Essa melhoria reflete a combinação de fatores climáticos favoráveis, melhor manejo fitossanitário e uma estrutura produtiva consolidada. A expectativa é que os números finais de produtividade reforcem essa tendência, contribuindo para o fortalecimento do agronegócio no estado.
O IMEA anunciou que, em janeiro, uma nova fase de avaliações será realizada, desta vez com duas equipes para cobrir todo o estado. Essa etapa será crucial para fornecer um levantamento completo sobre a safra 2024/25, permitindo ajustar as estimativas e compreender melhor o impacto das condições climáticas e fitossanitárias no resultado final.
Os primeiros dados da safra de soja 2024/25 em Mato Grosso são promissores, com potencial produtivo superior ao do ano anterior e um manejo fitossanitário eficiente. No entanto, fatores como o prolongamento do ciclo da cultura e a necessidade de monitoramento constante de pragas e doenças destacam a importância de um acompanhamento contínuo.
O IMEA segue desempenhando um papel essencial ao fornecer informações atualizadas e confiáveis, permitindo que os produtores tomem decisões mais assertivas. Fique atento às próximas atualizações, que trarão uma visão ainda mais abrangente sobre o desempenho da safra e suas implicações para o agronegócio brasileiro.
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