As cotações deste grão essencial para a alimentação global continuam em uma trajetória ascendente impressionante. Este artigo analisará os principais fatores por trás desta alta, como o ritmo acelerado das transações externas e o crescente interesse dos compradores, além de explorar as implicações dessa tendência para o setor.
Uma das principais razões por trás da escalada nos preços do arroz é o ritmo vigoroso das transações do mercado externo. O arroz em casca, composto por 58% de grãos inteiros e com pagamento à vista, registra uma alta impressionante de quase 11% neste mês. A demanda internacional pelo arroz está em alta, alimentada pela crescente necessidade de abastecimento global.
Nos últimos dias, observou-se uma demanda constante, mesmo para o grão armazenado nas propriedades dos produtores, conhecido como “arroz livre”. Isso ocorre porque muitos compradores estão buscando reconstituir seus estoques, temendo a continuidade da escalada nos preços. A menor disponibilidade do produto no mercado está gerando uma pressão adicional sobre os vendedores, que estão confiantes na manutenção dessa tendência de alta até a chegada da nova safra, prevista para daqui a pelo menos seis meses.
A restrição vendedora, que se baseia na expectativa de preços mais altos no futuro, está se tornando uma característica marcante desse mercado. Os produtores e vendedores estão confiantes de que o arroz continuará valorizando à medida que a demanda global persistir e a oferta permanecer limitada.
Na análise anterior, “O mercado do arroz no Rio Grande do Sul está em uma escalada notável nos preços. O indicador que leva em consideração 58% de grãos inteiros e pagamento à vista, agora está marcando uma impressionante cifra de R$ 94,00 por saca de 50 kg. Este patamar nominal foi visto pela última vez em dezembro de 2020. Esta ascensão nos preços encontra sua justificativa em uma equação complexa. A oferta enfrenta restrições significativas. Segundo, a demanda pelo cereal está vigorosa, impulsionada por uma série de fatores”. Clique aqui para saber mais desta análise.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizará, nesta quarta-feira, 30, R$ 5,1 bilhões de recursos adicionais no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) do Plano Safra 2023/24. Os recursos decorrem da decisão do Governo Federal de antecipar contratações que ocorreriam ao longo deste ano agrícola.
Desse total, R$ 3,4 bilhões serão destinados à agricultura empresarial com destaque para o programa Moderfrota, que terá R$ 1 bilhão para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. O montante de R$ 1,7 bilhão é referente à agricultura familiar por meio do Pronaf, que completa o apoio do Banco para custeio e investimento em suas mais diversas finalidades, como projetos de ampliação e modernização da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, dentre outras.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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