Com o fechamento do mês de set.21, foi possível observar que o preço médio da arroba do boi gordo apresentou queda de 4,20%, ante o mês anterior, e fixou seu preço na média de R$ 288,01. No mesmo comparativo, o bezerro de ano obteve decréscimo de 1,64% e ficou cotado na média de R$ 431,73/@.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Esse cenário de recuo nas cotações do boi gordo foi influenciado, principalmente, pela suspensão temporária das exportações para a China e outros países, somada com a baixa demanda no mercado interno, o que acarretou uma formação elevada dos estoques dentro dos frigoríficos e forçou a queda nos preços. Já para o mercado de reposição, a oferta do bezerro foi mais acentuada em setembro devido ao período da seca, que consequentemente deixou algumas propriedades sem pasto suficiente para alimentação e forçou os produtores a liberarem seus animais, a fim de mitigar riscos de prejuízos para seu sistema de produção.
No comparativo de set.21 ante a ago.21, a relação de troca entre a arroba do boi gordo com a saca de milho e com o caroço de algodão aumentou 5,72% e 2,73%, respectivamente. Em set.21, houve um decréscimo mais intenso nas cotações do milho (-9,73%) e do caroço de algodão (-7,10%) ante o observado no mercado do boi gordo (-4,56%), no mês passado.
Para a cultura do algodão, esse recuo esteve pautado na maior disponibilidade do produto, visto que foi finalizada a colheita em Mato Grosso no respectivo mês. Já para o milho, o cenário foi justificado como uma forma de agilizar as
negociações no mercado, visto que a demanda esteve menor devido aos elevados preços.
Diante disso, em set. 21 o produtor conseguiu comprar 4,06 sacas de milho e 0,17 toneladas de caroço de algodão, com uma arroba de boi gordo – o que demonstrou maior poder de barganha para o pecuarista no período.
Ainda por causa das restrições nas exportações, a arroba do boi gordo registrou queda de 0,25% ante a semana passada e fixou seu preço na média de R$ 281,03.
Com o mesmo cenário do boi, a vaca gorda apresentou leve queda de 0,02% no comparativo semanal e ficou cotada na média de R$ 274,31/@.
A escala de abate elevou 0,13% ante a semana passada. O baixo escoamento da carne bovina influenciou para a queda nas compras por parte das indústrias e acréscimo do indicador.
Após o derretimento dos vencimentos até janeiro, na sessão da véspera – e seguindo uma perda de R$ 14 a @, como se registrou em 22 de setembro, no contrato para liquidação este mês – houve a reação.
O outubro subiu 3,88%, a R$ 285,45; o novembro mais 5,63%, R$ 291,55; o dezembro passou dos 5,55%, a R$ 298; e até o janeiro, mês mais fraco, aumentou 1,88%, fechando em R$ 300.
Leia a análise completa em: https://agronewsbr.com.br/boi-futuro-reage-na-b3-e-deixa-um-sabor-de-que-o-pior-ja-passou/
AGRONEWS® – Informação para quem produz
De acordo com a previsão do tempo, nordeste do estado e região metropolitana de Salvador…
A liberação imediata dos recursos para subvencionar a contratação de seguro rural pelos produtores representa…
De acordo com o IPTL, combustíveis registraram preços médios de R$ 4,48 e R$ 6,46…
Mercado do suíno segue aquecido com apoio da demanda externa, veja mais informações a seguir…
A queda é explicada, principalmente, pelo fim da colheita da soja. Porém a proximidade de…
Áreas da Bahia e atingem Sergipe neste fim de semana, na região o Recôncavo Baiano,…
This website uses cookies.