Os analistas indicam que o receio de que a demanda chinesa seja reduzida por conta da doença explica a queda no preço das commodities no mercado.
“A leitura é que a queda do Brent está atrelada ao espalhamento do coronavírus na China. O mercado teme que esta nova ameaça possa comprometer a demanda por processos que dependem de fluxos internacionais, o que pode, diretamente, impactar a demanda por derivados de petróleo já no curto prazo”, indica Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos.
Nesta quarta, o Goldman Sachs publicou um relatório no qual projeta que o vírus respiratório, que se originou na cidade chinesa de Wuhan, poderia causar uma queda da demanda global de 260 mil barris por dia em 2020. A menor demanda, estimou o banco, levaria a cotação do petróleo a cair em US$ 2,90 o barril.
“Embora uma resposta de oferta da Opep possa limitar o impacto fundamental de um choque da demanda, a incerteza inicial sobre o escopo potencial da epidemia pode levar a uma onda de vendas maior do que os fundamentos sugerem”, avaliaram Damien Courvalin e Callum Bruce, analistas do Goldman.
O impacto real na demanda global de petróleo dependerá da rapidez com que o coronavírus se espalhar para outras regiões e do nível de contágio, segundo analistas. Uma resposta rápida e agressiva das autoridades chinesas também pode diminuir a incerteza e o impacto negativo na economia.
“No atual momento, cria-se uma atmosfera de tensão no exterior sobre uma possível diminuição da demanda chinesa, o que afeta diretamente as commodities”, diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset.
“O feriado do Ano Novo Lunar já é neste fim de semana, e estradas e regiões estão fechadas. Isso pode diminuir o consumo interno e refletir no mundo como um todo.”
Na véspera, o barril do Brent fechou os negócios cotado a US$ 63,21.
Fonte: Exame
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