Os preços do café arábica continuam oscilantes, refletindo um cenário de incertezas e desafios. As oscilações são um eco dos impactos climáticos sobre as lavouras brasileiras, enquanto nos aproximamos da colheita da safra 2024/25. Especulações sobre a produção e os estoques globais também alimentam esse quadro de incertezas.
O mês de fevereiro trouxe consigo uma leve ascensão nos preços do café arábica. O Indicador do arábica tipo 6, registrou uma média de R$ 1.008,26 por saca de 60 kg, representando um aumento de 1,8% em relação ao mês anterior. Entretanto, quando olhamos para o mesmo período do ano anterior, observamos uma expressiva queda de 10,7%. Essa montanha-russa de valores reflete a tensão que permeia o mercado do café, onde fatores como condições climáticas, especulações sobre a próxima safra e dinâmicas globais de estoque se entrelaçam em um jogo complexo.
Por outro lado, o café robusta traz uma narrativa mais sólida. O Indicador do tipo 6, peneira 13 acima, atingindo uma média de R$ 841,92 por saca em fevereiro. Este valor representa um aumento de 4,9% em relação a janeiro de 2024 e uma impressionante alta de 21,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A demanda internacional é um dos pilares dessa estabilidade, com os compradores europeus liderando o ímpeto por este café encorpado e saboroso.
Enquanto isso, o café robusta se mostra mais resiliente, erguendo-se em meio às ondas turbulentas que sacodem o mercado. Sua firmeza é sustentada pela demanda internacional vigorosa, especialmente proveniente do mercado europeu, que continua ávido por esta espécie.
À medida que os ventos da incerteza continuam a soprar sobre o mercado, observamos como as duas principais variedades, arábica e robusta, enfrentam os desafios de maneiras distintas. Enquanto o arábica oscila em resposta a uma série de fatores variáveis, o robusta mantém uma postura firme, impulsionado pela demanda sólida.
Mais que um café premium, o café de Jacu, produzido a partir de fezes desta ave, carrega um legado importante na preservação ambiental. Considerado como um dos cafés mais caros do planeta, é vendido por cerca de R$ 1.200 reais o quilo e leva consigo a nacionalidade brasileira que conquistou os paladares mundiais
Na serenidade da Mata Atlântica, onde verde prevalece, reside uma ave peculiar, o Jacu. Este pássaro, com habilidades de voo e uma dieta diversificada que inclui desde pequenos insetos até frutas, agora desempenha um papel crucial em uma fazenda no município de Domingos Martins, no Espírito Santo. Clique aqui para ver na íntegra.
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