Preço do arroz deve seguir firme em 2021

No mercado do arroz, cenário está promissor para o ano de 2024, veja mais informações a seguir

No horizonte do agronegócio brasileiro, o arroz desponta, com expectativas firmes para 2024. A redução dos estoques promete manter os preços em patamares significativos, gerando otimismo entre os produtores. Contudo, desafios pontuais não podem ser ignorados, enquanto o setor se prepara para uma temporada.

Estoque reduzido e precificação

O cenário de estoques mais enxutos se apresenta como a principal mola propulsora nos preços do arroz em casca. Embora a sazonalidade da oferta e a necessidade de capital para custeios possam trazer variações pontuais, a entressafra sugere estabilidade nos valores. O mercado do arroz observa atentamente como a dinâmica entre oferta e demanda influenciará a precificação ao longo do ano.

O Governo Federal atualizou o preço mínimo do arroz, a medida entrou em vigor em 1º de janeiro de 2024 e visa dar suporte à comercialização. Para o arroz longo fino em casca do tipo 1-58/10, o preço mínimo básico fica ajustado para R$ 72,73/60kg, para os estados da região Nordeste, com vigência de 1º de fevereiro de 2024 a 31 de janeiro de 2025. O objetivo da iniciativa é dar suporte à comercialização do arroz em conformidade com as diretrizes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

Custos e receitas em balanço

No Brasil, os produtores de arroz iniciam o ano com um sorriso mais largo. Os preços históricos elevados, em termos reais, proporcionam uma promissora margem operacional. Entretanto, não é um caminho livre de obstáculos. Alguns agricultores enfrentaram desafios extras, como replantios e custos adicionais devido a chuvas expressivas na região Sul.

Veja também: Agricultor de Mato Grosso perde 600ha de soja e faz novo alerta sobre estimativa de safra

Agricultor de Mato Grosso faz relato importante sobre o cenário de prejuízos, dúvidas e incertezas que podem ocasionar uma crise iminente no setor agro brasileiro.

Em Água Boa, Mato Grosso, o agricultor Jonas José Apio nos traz uma visão direta e franca sobre a realidade que enfrentou em seu talhão de 600 hectares de soja plantados entre 5 e 8 de dezembro de 2023. A triste constatação de que a cultura não vingou devido a uma sequência de 34 dias de sol, seguidos por 14 dias sem chuva, ressalta as complexidades e imprevisibilidades da agricultura, onde o fator clima é um protagonista importante. Clique aqui para ver na íntegra essa notícia.

Aperte o play no vídeo abaixo e confira o relato do agricultor mato-grossense.

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

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Dany Balieiro

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