Preço da mandioca é o maior de 2024

Preço da mandioca alcança recorde em 2024 com alta demanda e oferta reduzida

Produtores de mandioca de várias regiões do Brasil retomaram suas atividades no campo ao longo da última semana, após um período de menor movimentação. No entanto, a prioridade dos agricultores tem sido concentrada no plantio e no replantio, ações que vinham sendo adiadas devido a atrasos na programação agrícola.

O foco no plantio, necessário para compensar o calendário agrícola comprometido, resultou em uma redução significativa na oferta da raiz disponível para colheita. Dessa forma, o mercado enfrentou uma menor disponibilidade do produto, o que criou um cenário de maior competitividade entre compradores.

A colheita, que em anos normais seria o foco neste período, ficou em segundo plano, fazendo com que a oferta de mandioca diminuísse consideravelmente. Essa diminuição da disponibilidade foi sentida em várias regiões acompanhadas por especialistas do setor, reforçando a percepção de uma safra mais contida neste momento, embora o plantio acelerado possa trazer maior produção em fases futuras.

O planejamento dos agricultores, influenciado pela necessidade de garantir boas condições para a próxima safra, alterou o ritmo habitual de oferta, o que já vem refletindo nos preços do mercado.

Enquanto a oferta da raiz se mantinha limitada, a demanda pela commodity permaneceu aquecida em todas as regiões acompanhadas. Esse desequilíbrio entre oferta e demanda tem dado suporte para a valorização do produto, culminando em um aumento expressivo nos preços.

Segundo levantamento realizado entre os dias 16 e 20 de setembro, o preço médio da mandioca posta na fecularia alcançou R$ 580,16 por tonelada, um aumento de 2,3% em relação à semana anterior.

Este é o maior valor registrado em 2024 até o momento, quando considerado o valor nominal. A alta está diretamente ligada ao contexto de menor oferta, resultado da priorização das atividades de plantio, e à contínua demanda aquecida por parte dos compradores, especialmente das indústrias de fécula e farinha, que utilizam a mandioca como matéria-prima essencial.

Em um cenário de forte competição pela raiz, as cotações tendem a seguir em alta enquanto a oferta não se restabelece. Veja mais notícias do agro clicando aqui.

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Dany Balieiro

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