PIB do agronegócio acumula crescimento de 1,55% de janeiro a abril

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 0,24% em abril e acumula alta de 1,55% nos quatro primeiros meses de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Todos os segmentos da cadeia produtiva do setor tiveram elevação e a maior variação foi da indústria, de 1,95%, seguida por serviços (1,55%), segmento primário (1,52%) e insumos (0,72%).

O desempenho do PIB está atribuído principalmente à agricultura, que subiu 2,37% na comparação com os primeiros quatro meses de 2015, impulsionada pela valorização dos preços verificados especialmente na atividade primária (dentro da porteira) no período de produtos como milho e algodão, que contribuíram para a expansão de 2,78% deste segmento ante o quadrimestre de janeiro a abril do ano passado. Os serviços de distribuição cresceram 2,45%. Agroindústria e insumos tiveram variaç&at ilde;o positiva de 2,34% e 1,05%, respectivamente.

Por outro lado, a cadeia produtiva da pecuária teve queda de 0,22% no acumulado de quatro meses frente ao mesmo período de 2015, puxada pela retração de três dos quatro elos desta cadeia: indústria (-0,65%), serviços (-0,42%) e primário (-0,14%). Apenas o setor de insumos pecuários cresceu em 2016, por conta do momento favorável da indústria de rações, tanto dos preços quanto do volume produzido. Em abril, a pecuária teve desempenho negativo, na indústria e nos serviços, e leve crescimento nos segmentos primário e de insumos.

A agroindústria foi o segmento de maior destaque na cadeia do agronegócio em 2016 até abril, por conta do desempenho da agricultura. O bom resultado deste setor se deve ao crescimento das indústrias de processamento vegetal, tanto mensal quanto no acumulado do ano. Nas indústrias agrícolas, contribuíram para o desempenho os segmentos de papel e celulose, elementos químicos, café, beneficiamento de produtos vegetais, açúcar, óleos vegetais e outros alimentos. Na parte animal, somente os laticínios tiveram resultado po sitivo, enquanto as indústrias de abate e de couros apresentaram decréscimo.

Share
Published by
Vicente Delgado

Recent Posts

Preços de frete iniciam tendência de arrefecimento com fim da colheita da soja
  • Mercado Financeiro
  • Notícias

Preços de frete iniciam tendência de arrefecimento com fim da colheita da soja

A queda é explicada, principalmente, pelo fim da colheita da soja. Porém a proximidade de…

3 dias ago
  • Notícias
  • Previsão do tempo

Previsão do tempo: chuvas persistem em algumas regiões do país

Áreas da Bahia e atingem Sergipe neste fim de semana, na região o Recôncavo Baiano,…

3 dias ago
  • Mercado Financeiro
  • Notícias

Mercado do algodão: Bolsa de NY sobe, confira!

Contratos de julho e dezembro de 2025 registram alta na Bolsa de Nova York, impulsionados…

3 dias ago
  • Notícias
  • Previsão do tempo

Previsão do tempo: como será o clima no Brasil em maio?

A previsão do tempo indica chuvas concentradas no Norte do país e áreas do leste…

5 dias ago
  • Mercado Financeiro
  • Notícias

Cotações da soja no Brasil recuam

Em meio a tensões cambiais e expectativas energéticas, farelo e óleo de soja apresentam movimentos…

6 dias ago
  • Mercado Financeiro
  • Notícias

Alta no preço do bezerro em Mato Grosso, confira!

Após meses de estabilidade, o mercado do bezerro em Mato Grosso surpreendeu com uma valorização…

6 dias ago