Pode ser, ainda, um dos efeitos (retardado, mas possível) da greve dos caminhoneiros. O fato é que, em julho passado, as exportações de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte sofreram redução de quase 6,5% em relação ao mês anterior, junho, também afetado (como maio) pelo movimento que paralisou o País

Em outras palavras, enquanto no bimestre março-abril o volume médio exportado foi superior a 22 milhões de unidades mensais, no trimestre maio-julho a média recuou para 16,5 milhões mensais, uma queda de 25%.

De toda forma, o volume embarcado em julho último – 16,335 milhões de ovos férteis – superou em mais de 13% o que foi registrado no mesmo mês de 2017, fazendo com que o acumulado em sete meses seja pelo menos um terço maior (+34,77%) que o registrado em idêntico período do ano anterior.

Embora o volume médio dos últimos três meses tenha sido relativamente baixo, mantido nos restantes cinco meses do ano fará com que as exportações de 2018 cheguem aos 206 milhões de unidades, aumentando cerca de 41% sobre o ano anterior e superando o recorde mantido desde 2010 (203,995 milhões de unidades).

Por ora, o incremento acumulado em 12 meses não é muito diferente, pois o total exportado entre agosto de 2017 e julho de 2018 – cerca de 202 milhões de unidades – se encontra quase 40% acima do registrado em idêntico período anterior.