Além disso, nesta semana, a indústria mostra-se mais animada com a aproximação do carnaval, uma vez que nesse período o consumo de carne bovina tende a aquecer. Dentro desse cenário, se o consumo de fato responder e se sustentar, 2019 pode ser diferente e impulsionar as cotações de toda a cadeia pecuária do estado.
EXPECTATIVAS
No primeiro mês do ano, a procura por carne bovina esteve fraca, no entanto, em maiores patamares que em 2018, trazendo otimismo para o setor. Por outro lado, quando insere-se o efeito da inflação nas cotações, o cenário muda: a carcaça casada no atacado continua com valores maiores que em 2018, porém observa-se que no varejo os preços perderam força, queda de 3,74% menor no mesmo período.
Mas, calma! Acompanhando o mercado diariamente, o Imea já observa que alguns frigoríficos têm demandado mais animais para abate e, ao mesmo tempo, alguns ainda estão sendo terminados no pasto, implicando valorização na arroba do boi gordo.
Além disso, nota-se que os frigoríficos estão animados e apostando para o aquecimento da demanda no carnaval. Se esse cenário se sustentar, atrelado às estimativas positivas na economia brasileira, os preços da cadeia tendem a permanecer em alta nos próximos meses em Mato Grosso.
Novamente o boi apresentou variação positiva de 0,31%, fechando em média R$ 137,35/@. No mesmo ritmo, a vaca gorda variou 0,34%, com média semanal de R$ 128,43/@. O aquecimento da procura por animais para abate impulsionou esse cenário.
A escala de abate cresceu 0,98 dia, ficando em média em 6,73 dias. Cenário ficando mais positivo para o frigorífico, devido às ofertas mais razoáveis nos últimos dias.
Para curto prazo, os agentes do mercado ainda não estão confiantes em preços mais altos na base São Paulo. Para fevereiro e maio, os contratos na B3 caíram 0,15% e 0,40%, respectivamente.
O equivalente de corte desossado variou 0,79%, puxado pela alta da ponta de agulha da fêmea. Em reais por arroba, fechou em 155,30.
OPORTUNIDADE
Para o pecuarista, saber “onde” e “como” está o seu comprador pode ser uma oportunidade de negócio, principalmente quando a capacidade industrial dele aumentou. Ao comparar com dez/18, algumas plantas
frigoríficas aumentaram a sua utilização diária. A região que mais contribuiu para essa conjuntura foi a centro-sul, por ter incrementado em 695 animais a sua capacidade frigorífica. As regiões norte e nordeste também apresentaram um aumento, de 100 e 440 animais, respectivamente.
Estas informações evidenciam uma maior necessidade e procura de animais para o abate, mesmo com a demanda ainda patinando no início de 2019. Com isso, observa-se maiores possibilidades de o pecuarista escoar seu animal e de negociar uma venda mais favorável, uma vez que as condições climáticas ainda permitem uma maior janela para a sua tomada de decisão.
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Fonte: IMEA
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