O carrapato Rhipicephalus sanguineus está presente em praticamente todas as áreas urbanas do Brasil e é responsável pela transmissão de doenças como erliquiose, babesiose, anaplasmose e hepatozoonose. Ele frequentemente é responsável por grandes infestações que provocam danos severos aos animais, podendo causar anemia e até mesmo levá-los à morte. A seguir, vamos explorar mais detalhes sobre esta praga perigosa e descobrir quais os métodos mais efetivos para evitar que eles coloquem a saúde de nossos melhores amigos em risco.
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O Rhipicephalus sanguineus também é chamado de “carrapato do cão urbano” porque se reproduz e vive dentro de construções e ambientes domésticos, o que lhe permite estar presente em praticamente todas as áreas urbanas do Brasil. Diferentemente de outras espécies de carrapato, que se proliferam em regiões rurais e na vegetação, o Rhipicephalus sanguineus detesta a umidade e prefere morar em lugares como o interior de residências.
Via cães infestados: É possível que um cão que tenha sido infestado por um pequeno número de carrapatos os tenha trazido de algum lugar para sua residência. Devido ao seu tamanho pequeno e número reduzido, é difícil detectá-los, mas eles podem se desprender do cão ao chegar na sua casa e iniciar uma infestação, multiplicando-se e gerando populações maiores e mais perceptíveis depois de algumas semanas ou meses.
Via móveis ou utensílios: O Rhicephalus sanguineus não gosta de umidade e costuma se esconder em frestas e buracos de paredes, rodapés, batentes de porta, quadros e outros móveis, geralmente em locais mais altos e distantes do chão. Por isso, uma infestação pode ocorrer em uma casa quando ela recebe móveis ou utensílios domésticos de outro lugar já infestado.
Via migração ativa: Quando estão prontos para se alimentar, os carrapatos podem percorrer vários metros, até mesmo quilômetros, pelas paredes em busca de um cão, podendo facilmente passar de uma casa a outra por dentro dos muros e até entre apartamentos, pelas sacadas e varandas.
Durante cada fase de vida do carrapato (larva, ninfa e adulto), ele passa apenas alguns dias se alimentando no cão, para depois de desprender dele e se esconder em alguma fresta na parede, ou seja, os carrapatos nunca fazem as mudanças de fase no corpo do animal, sempre acontece no ambiente
Estima-se que os carrapatos presentes no cão representam no máximo 5% da população total naquele ambiente. O fato de 95% da população estar escondida no ambiente e não no cão significa que apenas um tratamento carrapaticida no animal não é suficiente para lidar com uma infestação, por mais eficaz que seja o medicamento.
É necessário um tratamento simultâneo no cão e no ambiente. Nos cães, o ideal é a utilização de produtos carrapaticidas de longa ação que protegem o animal contra novas infestações e, ao mesmo tempo, impedem que novos carrapatos retornem ao ambiente. Já no ambiente, é necessário realizar um tratamento com produtos carrapaticidas específicos para o tipo de carrapato encontrado no cão.
Vamos conhecer um pouco sobre o rabo dos cachorros
Esse tratamento dura pelo menos 3 meses e deve ser aplicado prioritariamente nos locais de maior frequência do cão, em especial onde ele passa a noite, com foco em cantos, frestas, buracos, atrás de quadros, no interior de móveis e em quaisquer locais que possam servir como esconderijo para os carrapatos.
Esse tratamento ambiental deve ser associado ao administrado ao cão e deve ser contínuo. Uma das principais falhas no combate ao carrapato é a interrupção do tratamento na hora em que os parasitas começam a aparecer apenas em quantidades limitadas. Por acreditar que eles já foram eliminados, algumas pessoas encerram o tratamento, mas na realidade alguns poucos carrapatos são suficientes para iniciar uma nova infestação, então é fundamental seguir até o fim, de acordo com as orientações do fabricante do produto utilizado.
É importante também lembrar que os carrapatos podem migrar de um ambiente para outro. Então o esforço para eliminar uma infestação deve ser abrangente e se estender às residências vizinhas.
Procure sempre um médico veterinário, seu amigo merece!!
Fonte: Meu pet
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