A onda de calor causou a morte de quase 400 mil aves nos últimos dias. “Isso é absolutamente histórico, nunca havia acontecido”, disse Joaquín Fernández, produtor e presidente da Associação dos Produtores de Aves (APAS) do “Sul”, em diálogo com a Underlined.
“É a primeira vez que algo assim acontece. Estou no setor há 43 anos e nunca experimentei”, disse Fernandez, explicando que com as altas temperaturas essas aves, que também não têm glândulas sudoríparas, não conseguem respirar, o que os leva a morrer.
O presidente da APAS indicou que o número de galinhas mortas por esse motivo representa entre 10% e 20% da produção nacional, o que implica um prejuízo de aproximadamente US$ 1 milhão.
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“Não vai ter problema de desabastecimento. E mais, estávamos um pouco superproduzidos e agora vai se normalizar, o abastecimento vai ser administrado de acordo com as necessidades da população”, disse.
De qualquer forma, Fernandez assegurou que haverá um aumento no preço dos ovos, embora tenha dito que eles vão buscar “o mínimo”.
“Também temos que esclarecer que viemos de um ano de perdas milionárias no setor, por múltiplos fatores. O ano de 2021 foi muito ruim, um ano para esquecer”, disse.
Em breve as autoridades terão que decidir sobre o destino dos restos mortais dos animais falecidos. A resolução dependerá da situação de cada um dos 135 produtores afetados.
Fonte: El Pais
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