Os números referentes aos negócios para a safra 2022/23 revelam um cenário marcado pelo cauteloso interesse dos produtores em comercializar o grão. Com avanço de 1,05 ponto percentual em relação ao mês de fevereiro, atingiu-se a marca de 96,06% do total da produção. Contudo, os informantes apontam que esse crescimento é mitigado pela queda no preço do cereal, registrando uma redução de 9,63% em março em comparação com o mês de fevereiro do mesmo ano, com uma média de R$ 35,47 por saca.
Em contrapartida, para a safra 2023/24, observou-se um cenário mais promissor, com um aumento significativo nas negociações. Com um incremento mensal de 4,85 pontos percentuais, o mês de março de 2024 encerrou com 26,67% do total estimado da produção já negociado. Esse movimento é reflexo direto da alta mensal de 7,93% no preço do ciclo do milho.
No entanto, as perspectivas para a safra 2024/25 trazem desafios adicionais. Apesar de um aumento de 9,95% no preço do milho, cotado em média a R$ 35,28 por saca segundo dados do IMEA, as negociações em março de 2024 avançaram apenas 0,31 ponto percentual, totalizando 1,01% do volume projetado para a safra. Esse percentual fica significativamente atrás da média dos últimos cinco anos, com uma diferença de 8,61 pontos percentuais, e do mesmo período da safra 2023/24, com uma diferença de 7,09 pontos percentuais.
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