Milho: preço cai no mercado físico, na B3 e em Chicago

As desvalorizações apareceram em Campinas/SP (1,20% e preço de R$ 82,00), Cândido Mota/SP (1,38% e preço de R$ 71,50), Tangará da Serra/MT (1,43% e preço de R$ 69,00), São Gabriel do Oeste/MS e Campo Novo do Pareceis/MT (1,45% e preço de R$ 68,00) e Não-Me-Toque/RS (2,50% e preço de R$ 78,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o recuo do dólar tem deixado as intenções de negócio para as exportações mais frias. Este ponto tem favorecido o aumento gradativo das ofertas do cereal no mercado físico. Apesar disto, o comprador está mais retraído nos últimos dias”.

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Em Goiás, por exemplo, o preço médio do milho em Goiás caiu 1,76% na última semana e fechou a sexta-feira (20) com valor de R$ 67,54. “Os principais fundamentos deste movimento estão no recuo da ponta compradora, que movimentou pouco o mercado nesta semana. Assim, a ponta ofertante não conseguiu manter os patamares de preços e queda foi inevitável”, aponta o Ifag.

B3

Os preços futuros do milho também regrediram nesta quarta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,03% e 1,25% por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 78,70 com baixa de 0,03%, o março/21 valia R$ 78,62 com perda de 0,10%, o maio/21 era negociado por R$ 74,75 com desvalorização de 1,25% e o setembro/21 tinha valor de R$ 66,46 com queda de 0,66%.

As flutuações cambiais também foram de perda para o dólar ante ao real. A moeda americana caia 1,05% e era cotada à R$ 5,31 por volta das 17h14 (horário de Brasília).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as movimentações do milho na B3 são reflexos da acomodação de fim de ano. “O fôlego que tinha já foi e os portos já estão mostrando R$ 70,00 sem conseguir ir muito acima disso”, comenta.

Mercado Externo

Para completar o dia vermelho do milho, os preços internacionais do milho futuro caíram nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 5,00 e 5,75 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,20 com desvalorização de 5,75 pontos, o março/21 valeu US$ 4,27 com perda de 5,00 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,30 com baixa de 5,50 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,31 com queda de 5,00 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,18% para o dezembro/20, de 1,16% para o março/21, de 1,15% para o maio/21 e de 1,15% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os mercados em baixa neste meio de semana foram resultado de operadores especulativos vendendo suas posições.

“Entramos no Dia de Ação de Graças com um dia de folga amanhã e um dia curto na sexta-feira. Além disso, segue-se o fim de semana e o fim do mês. Portanto, os fundos e outras especificações estão reduzindo as posições compradas”, disse Jack Scoville analista de mercado do PRICE Futures Group.

Outro fator que atuou no mercado foi a melhora no clima para as safras da América do Sul. “O clima melhorou no sul do Brasil e na Argentina também. Mesmo assim, o clima é seco mais ao norte do Brasil. Nenhuma demanda de exportação no sistema diário também não está ajudando”, diz Scoville.

Fonte: Notícias Agrícolas

AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz

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Dany Balieiro

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