No início de 2023, a oferta de trigo encontrava-se em um patamar elevado, impulsionada pela colheita recorde de 2022. A Conab reportou a marca impressionante de 10,55 milhões de toneladas colhidas no Brasil. Essa produção nacional robusta compensou a redução na disponibilidade de trigo argentino, tradicional fornecedor brasileiro.
O mercado internacional também testemunhou um aumento na produção de trigo, aprofundando a oferta global. Essa dinâmica desencadeou uma tendência de queda nos preços interno do trigo, que se iniciou em dezembro de 2022 e persistiu ao longo de quase todo o ano de 2023. Durante esse período, fatores como a relutância em fechar negócios e as expectativas otimistas em relação à safra do segundo semestre de 2023 contribuíram para a pressão de baixa.
Em meados de outubro, quando a colheita avançou e revelou desafios significativos na qualidade e na quantidade do trigo. O Paraná e o Rio Grande do Sul, os dois maiores produtores do país, confirmaram uma redução na produção. Essa constatação levou a uma reação no mercado, com os preços internos do trigo finalmente encontrando suporte.
A queda na produção, combinada com uma demanda mais ativa por parte dos moinhos, foi crucial para reverter a trajetória descendente dos preços. No último bimestre de 2023, os preços do trigo apresentaram uma recuperação notável, indicando uma mudança substancial nas dinâmicas do mercado.
Além de uma quebra prevista em 20% na produção de soja em Mato Grosso, a próxima safra de milho (safrinha), que é plantada em seguida, também deve encolher 24,6%.
Parece que a terra do agronegócio Brasileiro, Mato Grosso, está enfrentando um golpe devastador da mãe natureza. E, meus amigos, não é um drama leve. Preparem-se para uma reviravolta sem precedentes, porque o El Niño decidiu mudar o tom climático e desafiar os agricultores desta região tão importante para o país.
Ao contrário dos anos de glória sob o comando do La Niña, que trouxe colheitas recordes por três anos consecutivos, o El Niño resolveu desafiar o status quo. temperaturas elevadas e chuvas escassas transformaram o cenário agrícola, levando a atrasos no plantio e obrigando os agricultores a replantar a soja – mais de uma vez. As perdas estimadas já atingem a marca assustadora de 20%. Clique aqui para ver na íntegra.
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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