Preços do suíno disparam, já oferta segue reduzida, confira
Os preços dos produtos suinícolas iniciam a 2ª quinzena de fevereiro em um ciclo de forte valorização. Tanto os cortes suínos quanto o animal vivo registram avanços expressivos, impulsionados por uma conjunção de fatores que incluem a menor oferta de suínos em peso ideal para abate e o aumento da demanda, tanto no mercado interno quanto nas exportações. Esse cenário reforça a tendência de alta nas cotações do setor, beneficiando produtores e frigoríficos.
Mercado Financeiro
Na região que engloba Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, a valorização do quilo do suíno vivo comercializado diretamente com a indústria ultrapassou 8% na última semana. Já no sudoeste do Paraná, a elevação no mesmo período foi ainda mais significativa, superando os 10%. Veja aqui a indicador do Cepea.
Esse movimento de alta reflete a dificuldade dos frigoríficos em encontrar lotes de suínos com peso ideal para o abate, o que intensifica a concorrência e impulsiona os valores pagos aos produtores. O aquecimento da demanda internacional, aliado à estabilidade do consumo interno, também tem sido um fator determinante para essa valorização.

O impacto da alta no animal vivo também se reflete no atacado da carne suína. As cotações da carcaça seguiram o movimento ascendente, indicando que, apesar das recentes valorizações, a liquidez continua firme. Isso sugere um mercado aquecido, em que a demanda consegue absorver os reajustes sem que haja retração significativa no consumo.
Esse cenário positivo para a suinocultura reforça a importância de um planejamento estratégico por parte dos produtores, visando otimizar a produção e capturar o melhor momento para negociação. O setor segue atento às movimentações do mercado internacional e às condições internas para projetar os próximos passos da atividade no Brasil. Clique aqui e acompanhe o mercado da suinocultura.
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