No mercado do arroz, estabilidade nos preços marca o cenário com olhares voltados ao dólar, veja mais informações a seguir.
Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul vêm apresentando relativa estabilidade nos últimos dias. Este panorama reflete o equilíbrio entre oferta e demanda interna, enquanto os players do mercado mantêm um olhar atento às variações do câmbio e aos leilões de opção de venda promovidos pelo Governo Federal.
O último leilão, por sinal, registrou baixa adesão, um indicativo de que os valores definidos para os contratos não têm sido atrativos para os agentes do setor. A percepção predominante é de que os patamares estabelecidos pelo governo estão desalinhados às expectativas do mercado, influenciando diretamente as dinâmicas de negociação.
No campo das transações internacionais, os números de novembro trouxeram uma perspectiva menos otimista. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de arroz em casca importado pelo Brasil foi de 74,76 mil toneladas, uma queda expressiva de 38,1% em comparação ao mês anterior. Trata-se do menor volume registrado desde fevereiro de 2022, o que demonstra uma retração significativa na demanda por produto estrangeiro.
As exportações, por sua vez, também recuaram no mesmo período. O país embarcou 111,79 mil toneladas de arroz em casca (em equivalente), uma redução de 8,98% frente a outubro e de 20,1% em relação a novembro do ano passado. Esse desempenho coloca novembro como o mês de menor volume exportado desde junho deste ano, destacando um ritmo mais lento nas transações externas.
A valorização cambial continua a ser um fator decisivo no cenário atual. Um dólar mais forte tende a pressionar os custos de importação, ao mesmo tempo em que dificulta a competitividade do arroz brasileiro no mercado externo. Combinado ao desempenho modesto dos leilões governamentais, este contexto reforça a necessidade de ajustes nas políticas públicas e estratégias comerciais para enfrentar os desafios do setor. Clique aqui e veja mais notícias do agro.
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