Diante do anúncio, feito durante coletiva de imprensa na sede da TVE, em Campo Grande, o presidente da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Mauricio Saito, destacou a importância da conscientização da sociedade para a prevenção e o combate às chamas.
“O prognóstico do clima no estado, sem previsão de chuvas até novembro, é extremamente preocupante. Nesse momento, é fundamental intensificar o trabalho de comunicação para conscientizar a população sobre os cuidados necessários para prevenir focos de incêndio, nas zonas rural e urbana”, ressaltou Saito. O evento aconteceu na recém-inaugurada Sala de Situação Integrada, coordenada pela Defesa Civil do estado e que concentra as informações do campo, levantamentos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e previsões climáticas para tomada de decisões.
“Vale destacar a importância do monitoramento feito nesta sala e a rápida ação do poder público, com seus diversos agentes, no combate aos focos de incêndio. Já o papel da iniciativa privada é o de informar a população, como o Sistema Famasul faz junto aos sindicatos rurais em todo o estado”, disse. Jaime Verruck, à frente da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), explicou que a expansão dos focos e suas consequências na saúde, meio ambiente, produção agrícola e nas rodovias, por causa da fumaça, motivaram o decreto.
“Estamos tomando todas as medidas, numa força conjunta para mitigar a situação. Iremos solicitar suporte do Governo Federal e do Exército Brasileiro, para utilizar aeronaves em áreas mais extensas e de difícil acesso atingidas pelos focos”, anunciou Verruck. Além da Semagro e Sistema Famasul, a força-tarefa reúne representantes de entidades como Corpo de Bombeiros, Prevfogo/Ibama, Cemtec, Defesa Civil Estadual e PMA.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontam que, nesta terça (10), Mato Grosso do Sul bateu recorde de queimadas em 2019. Foram identificados 678 pontos, praticamente o dobro do registrado um dia antes, na segunda (09): 397 focos. “Neste momento, a maior preocupação é com o impacto social ocasionado no estado devido às queimadas, no que tange a saúde humana, principalmente, depois focamos nos impactos ao meio ambiente e, por fim, na questão econômica”, reforça.
Para Saito, o efeito imediato desse cenário está menos vinculado ao fogo e mais à falta de chuva. “O período de colheita do milho já foi finalizado mas, com a baixa umidade, teremos demora para implantação da safra de soja, já que o vazio sanitário termina no próximo domingo, dia 15. Esse atraso pode afetar também a nossa safrinha de 2020, para um pouco mais ‘fora’ do período adequado de implantação”, conclui.
O presidente da Famasul explicou que a rápida propagação do fogo em municípios como Miranda, Aquidauana e Corumbá se deve às características do bioma Pantanal. “São áreas consideradas de espontânea e alta combustão, que facilita o avanço das chamas”, detalhou. O documento que decreta estado de emergência será publicado no Diário Oficial desta quinta (12).
Por: Famasul
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