Indústria de abates de boi alcança novo marco histórico em Mato Grosso, veja mais informações a seguir.
Mato Grosso se firma mais uma vez como líder no setor, ao registrar um volume recorde de abates de gado antes mesmo do encerramento do ano. Entre os meses de janeiro e novembro, o estado apresentou uma média mensal impressionante de 620 mil cabeças abatidas. Mantendo esse ritmo, a expectativa é de que o ano feche com mais de 7 milhões de cabeças enviadas às indústrias, consolidando a posição de destaque da região no mercado nacional e internacional.
Apesar do alto volume de oferta, os preços do boi gordo passaram por dinâmicas distintas ao longo do ano. No primeiro semestre, a estabilização dos preços foi uma constante, com oscilações dentro de uma faixa de R$ 10,00 por arroba. Contudo, o cenário mudou radicalmente a partir de agosto. Em apenas quatro meses, o indicador apresentou uma alta expressiva de R$ 115,86 por arroba, atingindo R$ 325,27 em 29 de novembro. Esse valor se tornou o maior já registrado na série histórica do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), reafirmando o potencial do estado em agregar valor ao setor.
O desempenho histórico não se deve apenas à alta produção. A demanda internacional foi o principal motor que puxou para cima os preços do boi gordo. Com os mercados globais aquecidos, Mato Grosso exportou 700,52 mil toneladas equivalente carcaça (TEC) nos primeiros onze meses do ano. Esse número não apenas supera o recorde anterior, estabelecido em 2022, como também representa um crescimento de 15,72% no volume total exportado.
A China, principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, manteve-se como parceira estratégica, acompanhada de outros mercados em expansão. Esse aumento na procura internacional por carne de alta qualidade impulsionou tanto a receita das exportações quanto o fortalecimento do setor no estado. Apesar de um cenário de transição do ciclo da pecuário=a, Mato Grosso demonstrou capacidade de adaptação e competitividade, aproveitando a alta demanda para maximizar ganhos.
Com um ano de recordes quase finalizado, os olhos do setor já se voltam para 2025. A capacidade de manter a liderança no mercado dependerá de um alinhamento estratégico entre produção, tecnologia e expansão de mercados. A expectativa é de que os investimentos em rastreabilidade, sustentabilidade e ampliação da infraestrutura logística continuem a ser prioridades para garantir a competitividade global.
Para os pecuaristas, o ano que se aproxima também traz desafios, como a necessidade de gestão eficiente dos custos de produção diante de possíveis flutuações de mercado. Ainda assim, o setor confia na força de sua base produtiva e no apoio das políticas públicas voltadas para o agronegócio.
Em resumo, 2024 se encerra como um marco para a pecuária de Mato Grosso, mostrando que o estado segue firme na liderança do setor. Os recordes alcançados em abates e exportações são reflexo de uma cadeia produtiva robusta e de um mercado internacional cada vez mais interessado na excelência da carne brasileira.
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