O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai lançar até junho um programa que visa a erradicação da peste suína clássica. Hoje, parte do Nordeste e da Região Norte são considerados área não livre da doença. Foi publicada terça-feira (26) no Diário Oficial da União a Portaria n° 40, que constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar a proposta do Plano Estratégico para a Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.
O secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, explicou que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e alguns estados nordestinos como a Bahia e Sergipe já são considerados áreas livres de PSC. Hoje, barreiras de fiscalização são montadas nas divisas dos estados para impedir o trânsito de animais da área não livre da doença.
“O grupo de trabalho terá de apresentar até junho um documento final contendo as diretrizes do plano a ser executado nos 11 estados, pois pretendemos erradicar esta enfermidade do território nacional. Será um programa de vários anos, assim como o de febre aftosa”, disse o secretário.
A coordenação do grupo de trabalho ficará a cargo do auditor fiscal federal agropecuário Abel Neto e contará com o assessoramento epidemiológico do professor Vitor Salvador Gonçalves, da Universidade de Brasília (UnB). Os demais componentes são da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), do Sindicato das Indústrias de Suínos do Rio Grande do Sul (Sipsrs), da Associação Brasileira de Veterinários Especialista em Suínos do Ceará (Abraves/CE) e do Departamento de Saúde Animal (DSA), do Mapa.
O grupo poderá convidar para participar de suas reuniões representantes de outras áreas do ministério, integrantes do Comitê Científico Consultivo do Programa Nacional de Sanidade (Suídea) e de entidades públicas ou privadas.
De acordo com José Guilherme Leal, o grupo de trabalho é considerado de relevante interesse público e não renumerado. A erradicação da peste suína clássica é muito importante, porque a introdução do vírus na área livre da doença teria o efeito de cancelar a certificação obtida pelo país e, com isso, paralisar as exportações brasileiras de suínos.
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