“Argumento não há mais; tem que fazer pressão política”, disse o ministro sobre a taxa de juros do crédito agrícola que será anunciada no Plano Safra
A menos de uma semana do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou os juros fixados para o crédito rural pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central.
Ele disse discordar frontalmente da política adotada pelos órgãos de políticas econômicas e monetárias do governo.
Blairo afirmou não ter mais argumentos para defender uma queda maior dos juros e sugeriu um aumento da pressão política feita pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso.
Maggi fez as críticas durante painel ocorrido no Fórum Mais Milho, em Castro (PR), após ele ser provocado por Allyson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura e atual presidente da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho).
Paolinelli disse que os juros previstos para a safra 2017/2018, no Plano Safra a ser lançado na próxima quarta-feira, 7, em pouco tempo serão mais caros que a taxa básica de juros (Selic), que vem caindo.
Segundo o próprio ministro anunciou semana passada, os juros para o crédito agrícola em 2017/2018 devem ter uma queda de 1 ponto porcentual sobre os praticados em 2016/2017, que variaram de 8,5% a 12,75% ao ano.
Maggi voltou a atribuir a alta de 13,4% no Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária no primeiro trimestre de 2017, ante quarto trimestre de 2016, à recuperação das perdas ocorridas entre as safras, com um incremento de mais 30 milhões de toneladas de grãos no atual período.
Se os preços tivessem se mantido iguais aos do ano passado, o crescimento seria em torno de 17%.
Fonte: Estadão Conteúdo
Edição: Agronews
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