Retaliações podem afetar até o trânsito de contêineres.
Analistas dizem que a guerra comercial travada entre China e Estados Unidos está começando a afetar o setor de transportes e, principalmente, o mercado de navegação. De acordo com Peter Sand, analista-chefe de transporte da Bimco, as retaliações de ambos estão fazendo com que navios fiquem atracados, sem terem o que transportar.
“Os EUA agora estão dando tiros contra aliados de longo prazo em algo que poderia em breve se tornar uma guerra comercial completa. Isso não só afeta o transporte marítimo de aço e alumínio, mas a retaliação da UE também afetará o comércio transatlântico de contêineres”, comenta.
Com a China impondo tarifas sobre as commodities dos EUA, os analistas ressaltam que é muito provável que os orientais comprem a soja brasileira em grande escala. No entanto, a baixa produção do grão na Argentina e o atraso nas exportações brasileiras motivadas pela greve dos caminhoneiros podem fazer com que a frota de navios tenha que ser aumentada para dar conta do transporte.
De acordo com David Ross, especialista da Alphamar Agencia Marítima, o tempo de espera pode ser muito grande em alguns portos. “Essa é a grande preocupação no momento. Estamos um pouco longe disso, mas precisamos realmente começar a nos mexer, ou em julho e agosto os tempos de espera podem chegar a mais de 40 dias em alguns portos”, fala.
Emily French, diretora administrativa da ConsiliAgra, disse que o mês de agosto é o momento de o Brasil colocar a sua logística em ordem, pois é quando começam as grandes saídas de milho. “Com relação às exportações de soja – assim como farelo de soja – certamente a logística brasileira é um problema”, finaliza.
Fonte: Agrolink
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