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Assessoria de Imprensa
E para os próximos anos a capital goiana deve se consolidar ainda mais como um importante hub da aviação brasileira, já que até 2024, a sua região metropolitana irá contar com o início das operações do maior pólo aeronáutico do Centro-Oeste: Antares Pólo Aeronáutico. Capitaneado por um grupo de cinco empresas goianas, o projeto ocupará uma área total de 209 hectares e contará com um aeroporto público-privado para atender a todos os segmentos da aviação geral: aviação agrícola, táxi aéreo, aviação executiva, regional e transportes de cargas.
Em dezembro, o Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu e aprovou uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.
Na prática, a pista de pouso manterá sua extensão de 1,9 quilômetro, mas será mais larga passando de 30m para 35m de largura, o que possibilitará a operação de aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 35. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves. Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para até 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m.
O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar à IFR sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.
Infraestrutura
O empreendimento aeronáutico também contará com hangares e infraestrutura para receber empresas de manutenção, fabricantes de peças aeronáuticas, escolas de formação para pilotos e empresas de transporte e logística. Em sua primeira fase, o polo irá entregar 72 lotes de 1.000 m² a 1.500 m², com infraestrutura completa, pista de pouso e decolagens para receber até aeronaves de grande porte, terminal de embarque e desembarque, portaria e estacionamento.
Já o IFR sem precisão são Regras de Voo Por Instrumento. Nesse sistema, o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave. O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes entregues de 1.000m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada. Para quem precisa de um terreno maior, o Antares possui áreas com mais de 100 mil m² disponíveis.
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