Por Giovanni Lorenzon – AGRONEWS®
A soja entra a semana em US$ 16 o bushel na Bolsa de Chicago. Mas, na verdade, teria meios para buscar até os US$ 17.
A verdade é que há limitações freando as altas que a baixa disponibilidade da soja no Brasil, além de Argentina e Paraguai, vai oferecer nesta temporada.
Já estamos esperando 123 milhões de toneladas. Há quem fale em 120 milhões/t.
Antes da crise no Sul, pela seca e calor, no plantio, a expectativa era de 145 milhões/t, recorde absoluto.
Já estamos, no entanto, bem abaixo das 136 milhões/t da temporada 2º/21.
E há também os estoques dos Estados Unidos sendo levados pelos chineses.
Mas, por ora, a situação inquietante e indefinida no leste europeu complica tudo.
Os fundos arriscam pouco, porque não se sabe se haverá guerra entre Rússia e Ucrânia e qual reação da Otan e Estados Unidos.
Então, evitam fechar posições em ativos de risco, porque qualquer desenrolar desfavorável, certamente o dólar e os títulos do Tesouro americano são portos muito mais seguros.
Então, o preço está bom? Está, mas poderia estar melhor.
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O milho, a US$ 6,54, com alta acima de 4,50 pontos, na sexta, no contrato março, começa a ficar dividida.
Tem lógica de fundamentos para crescer em valorização, porque a primeira safra brasileira, forte do Sul, foi para o espaço, na mesma toada da soja.
A seca derrubou a produção no Paraná, Rio Grande do Sul e na Argentina.
Mas, também, com os trabalhos da colheita da soja acelerados no Centro-Oeste, o plantio do milho safrinha segue intensamente.
Se o Brasil conseguir plantar tudo em fevereiro, pelo menos no Mato Grosso, se prevê um cereal de inverno a ponto de bala em volume.
Até uns 80 milhões de toneladas, como fala o analista Vlamir Brandalizze
É uma safrinha cheia.
Diante disso, pode começar a haver pressão do mercado sobre os preços.
Dito isto, se resume: de um lado oferta atual muito baixa, do outro oferta futura projetada para cima.
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No mais recente levantamento da Conab, registra-se 6,6 milhões de toneladas de algodão.
Com pico de alta de 15%, no momento no qual a safra já em quase 90% semeada no Mato Grosso e Goiás e finalizada na Bahia.
O mercado estima até um pouco mais.
Os preços, acima de 121 centavos de dólar por libra-peso, na semana que passou em Chicago, veio com boa alta, de 1,30%.
A demanda internacional se mostra favorável, mesmo com boa safra nos Estados Unidos pressionando os preços.
Mas ainda há um ponto de interrogação pairando nesse ativo, como nos outros, por conta da insegurança do dólar e petróleo, escorado nas questões geopolíticas atuais na Europa.
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