Ontem (8), o frango vivo comercializado no interior paulista obteve o segundo reajuste do mês – novamente de 10 centavos, como o anterior. Com isso, foi negociado por R$4,70/kg, o que significa que passou a registrar novo recorde nominal de preço, superando os R$4,60/kg que vigoraram, pela primeira vez, entre de 11 de novembro e 15 de dezembro de 2020 e, a seguir, nos três últimos dias de negócios da semana passada.
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Desta vez Minas Gerais acompanhou, o frango vivo sendo negociado por R$4,55/kg após três semanas de estabilidade a R$4,50/kg. Porém, como se vê, foi um acompanhamento de forma ainda um tanto modesta, pois enquanto São Paulo acumula no mês vinte centavos de reajuste, Minas está limitada a, apenas, cinco centavos.
Naturalmente, a semana é propícia às correções de preço, porquanto é nela que se concentra a maior parte das vendas do mês. Mas o reajuste registrado foi obtido através de forte pressão por parte dos produtores, que tentam reverter os resultados negativos enfrentados há algum tempo.
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Mas está sendo difícil retornar à rentabilidade. Porque, por exemplo, frente ao reajuste de 9,30% conseguido pelo produtor paulista nos primeiros 67 dias do ano, sua principal matéria-prima, o milho, aumentou mais de 15% e continua batendo recordes históricos de preço. Assim, o custo de R$4,61/kg (também um recorde histórico!) levantado pela Embrapa Suínos e Aves para janeiro passado – e que só agora São Paulo consegue superar, mas Minas ainda não alcançou – já ficou para trás.
Não deixa de ser oportuno anotar que os atuais avanços do frango – opostos ao comportamento sazonal normalmente observado, já que em março a tendência natural é de baixa – estão sendo amparados, sobretudo, pelo desempenho (igualmente anômalo em relação à sazonalidade) do boi em pé. E como este segue em alta (+12,5% no ano), persistem os ares favoráveis ao frango, ainda competitivo nas circunstâncias atuais. Mas – essa é a questão – até quando o setor avícola terá fôlego para manter essa competitividade?
Por Avisite
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