Seu valor médio no mês alcançou a marca dos 105,69 pontos (2014/2016 = 100), registrando redução mensal de 1,56% e bimestral de quase 3,3% (pico de preço dos últimos 12 meses, alcançado em novembro/21, foi de 109,26 pontos).
Preliminares, os dados da FAO relativos aos preços alcançados pelos dois países que compõem seu índice da carne de frango, Brasil e EUA, revelam que a baixa foi determinada pelo produto brasileiro, porquanto os de origem norte-americana aumentaram 2,93% (pela FAO, a retração de preços do Brasil foi de 3,13% no mês, mas os dados internos, da SECEX/ME, indicam que a queda de preço registrada em janeiro não chegou a 1%).
Analisando a nova baixa da carne de frango, a FAO observa que o volume exportável global superou a demanda dos importadores – apesar de os suprimentos terem sido restritos, devido a atrasos na produção e a problemas de transporte decorrentes, ainda, da Covid-19. Também restringiram o abastecimento do mês os surtos de Influenza Aviária em diversos países grandes produtores.
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A carne suína, por seu turno, registrou relativa estabilidade, mantendo, na prática, o mesmo preço dos três meses anteriores (média de 89,21 pontos entre outubro/21 e janeiro/22, sem grandes variações entre valores máximos e mínimos). Mas isso só ocorre porque, em função dos altos custos e da escassez de mão de obra nos abatedouros, a oferta global sofreu redução. Ou seja: não fossem esses fatores limitantes, os preços do produto teriam recuado por conta da significativa queda de demanda por parte da China.
A carne bovina, por fim, continua sendo a única entre as três a registrar valorização praticamente contínua. Por sinal, ao alcançarem a marca dos 132,32 pontos em janeiro, seus preços atingiram novo recorde histórico. Nos últimos 12 meses o produto valorizou-se 29%, contra 18% da carne de frango e apenas 1,4% da carne suína. Um resultado explicado por uma forte demanda global e por uma oferta relativamente restrita da parte, principalmente, do Brasil e de países da Oceania.
Por Avisite
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