Após 12 meses consecutivos de preços inferiores aos de um ano antes, o frango abatido chega ao final de maio com um resultado, embora ainda negativo, muito próximo do alcançado em maio de 2017. A recuperação, porém, não reflete a realidade do mercado, decorre apenas da paralisação das negociações
Entre janeiro e abril deste ano, além de preços paulatinamente menores, o frango abatido (base: produto resfriado negociado no Grande Atacado da cidade de São Paulo) veio apresentando índices de redução crescentes em relação ao mesmo mês do ano passado.
Comparativamente a janeiro de 2017, o preço médio do início deste ano foi 12,09% inferior, índice negativo que subiu para 12,21% em fevereiro, para 17,86% em março, chegando aos 22,80% em abril. Já em maio corrente (e considerados os preços alcançados até ontem, 28) essa diferença se encontra em apenas 2,5%, tendendo a cair ainda mais antes da virada do mês.
Parte dessa recuperação se deve à redução da produção e à passagem do Dia das Mães (13). Combinados, os dois fatores permitiram que a quinzena inicial do mês fosse encerrada com uma valorização de, praticamente, 20% em relação a igual período de abril. Isto sem contar que, pela primeira vez em meses, os preços registrados se igualaram aos de um ano atrás.
Mas logo o fantasma da segunda quinzena se fez presente. E os ganhos anteriores começaram a ficar para trás. A retração só não prosseguiu porque, já a partir do segundo dia do movimento dos caminhoneiros, a disponibilidade do produto no atacado recuou rapidamente.
Ontem, 28, o produto que há menos de 30 dias registrou o menor valor nominal dos últimos quatro anos alcançou a maior cotação dos últimos 18 meses e ainda tende a superar o recorde mantido desde 2016.
Naturalmente, essa é uma falsa valorização, pois baseada em uma queda de oferta artificializada. Essa valorização, entretanto, deve continuar. Pois, à redução que já ocorria, soma-se agora uma violenta quebra de produção que não será reposta tão cedo.
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